APROPRIAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS SEM PLANEJAMENTO PRÉVIO NO BAIRRO GUANDU EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM/ES: O MERCADO DA PEDRA E A RUA PROF. QUINTILIANO DE AZEVEDO
Resumo
Ao decorrer da história das cidades, os espaços públicos tornam-se pontos sempre presentes e essenciais. Estes espaços possuem um papel fundamental para a cidade e a sociedade que nela vive, sendo sempre um ponto de desenvolvimento e ocupação central e surgimento para grandes centros. Desde as ruas, calçadas, parques, praças entre outros, todos esses ambientes são considerados lugares públicos, por serem espaços voltados para o uso livre da população em geral. Com isso fica claro que, o uso dos locais depende das vontades e necessidades da população que o usufrui.
Partindo desse pressuposto, este artigo pretende compreender como a apropriação de espaços públicos sem a existência de um planejamento mínimo, pode afetar a vida da cidade e seus cidadãos de uma forma que não facilita e que ainda agravam problemas como da mobilidade urbana.
Em um primeiro momento, foi definido como área de estudo a região do bairro Guandu em Cachoeiro de Itapemirim onde existem trechos bem característicos de apropriação por parte dos comerciantes, sendo um grande centro urbano da cidade em si. A região conta com uma grande circulação de pessoas e veículos diariamente, tratando-se de um dos canais para o fluxo e comércio para a cidade. Mostra-se como justificativa para o estudo, a alta rotatividade diária em um local onde a falta de espaços de permanência de qualidade é uma grande realidade. Nesta área, comerciantes e consumidores da região disputam espaços nas calçadas e ruas, e ainda, os transeuntes que vivem a cidade competem pelos passeios com grandes empecilhos em seu decorrer.