RELIGIÃO, GÊNERO E PODER
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2012v6i1.1081Resumo
Este estudo objetivou analisar como são vivenciadas e construídas as relações de gênero e poder na Igreja Católica de Soledade, verificando as implicações nas relações e na vida dos sujeitos em estudo. Soledade pertence a uma das paróquias da Diocese de Manhuaçu, da Zona da Mata Mineira, local do estudo. Utilizamos o método qualitativo, da observação direta participante. A partir da análise concluímos que o lugar ocupado pela religião através da participação pastoral na vida da liderança de Soledade, tem sido significativo na construção de novas relações. No entanto, possui influência na reprodução da desigualdade de gênero e no fortalecimento do poder masculino na família e na religião.Referências
BECKER, H. S. Métodos de pesquisa em Ciência Sociais. 4. ed. São Paulo: Huciter, 1999.
BOURDIEU, P. Gênese e estrutura do campo religioso. In: MICELLI, S. (Org.). 5. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2004.
DA MATA, R. O ofício de etnólogo ou como ter Anthropological Blues. In: NUNES, E. O. A aventura sociológica: objetividade, paixão improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
GEBARA, I. Rompendo com o silêncio: uma fenomenologia do mal. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978/1989.
GOMES, R.; MENDONÇA, E. A. A representação e a experiência da doença: princípios para a pesquisa qualitativa em saúde. In: MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F. (Orgs.). Caminhos do pensamento: epistemologia e método. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2002.
LABOV, W. The transformation of experience in narrative syntax. In: LABOV, W. Language in the inner city: studies in the Black English Vernacular. Oxford: Basil Blackwell; 1977. p. 354-396.
LÉVI-STRAUSS, C. A família. In: SHAPIRO, M.; HARRY, M. et al. A família e Evolução. Porto Alegre: Editorial Vila Martha, 1980/1956, p.7-45.
MINAYO, M. C. S. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In: Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Coleção Temas Sociais. 12. ed. Petrópolis RJ: Vozes, 1999.
MORIM, A. A pesquisa ação integral e sistêmica: uma antropedagogia renovada. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.
PORTAL MANHUAÇU. Manhuaçu: economia e localização. Disponível em: <http://www.manhuacu.com/index.php?name=dados_economicos>. Acesso em: 02 agos. 2013.
SOIHET, R. In: AGUIAR, N. (Org.). Mulheres e gênero, contribuição para um debate. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. v. 5, p. 95 (Coleção gênero).
SCOTT, J. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, Porto Alegre, v.16, n. 2, p. 5-22, jul./dez. 1990.
VELHO, G. Observando o familiar. In: NUNES, E. O. A aventura sociológica: objetividade, paixão, improviso e método de pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
WEBER, M. Sociologia. COHN, G. (Org.); FLORESTAN, F. (Coord.). São Paulo: Ática, 1997. (Coleção Grandes Cientistas Sociais).
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista Pensar Acadêmico concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution por 2 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).