PREVALÊNCIA DE CANDIDÍASE VULVOVAGINAL EM MULHERES DA REGIÃO DA BAIXADA FLUMINENSE, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2015v12i1.214Palavras-chave:
Candidíase vulvovaginal, Vulvovaginite, Candida spp.Resumo
Objetivo: Investigar a prevalência de infecção por espécies do gênero Candida em mulheres com sintomas e sinais clínicos de vulvovaginites e encaminhar as positivas para o tratamento específico. Pacientes e métodos: Entre janeiro de 2010 e dezembro de 2012, foram coletadas amostras cérvico-vaginais de 480 mulheres com o auxílio de suabes. Foram semeadas em meio de cultura Sabouraud-Dextrose-Ágar e incubadas a temperatura de 37oC por até cinco dias. As amostras com crescimento fúngico foram identificadas por caracteres morfotintoriais e provas bioquímicas pelo sistema BioMerieux-Vitek. Resultados: Foram identificadas infecções por três espécies de fungos: Candida albicans (89.04%), C. krusei (4,11%) e C. tropicalis (6,85%). Houve dominância significativa de C. albicans em todas as quatro classes de idade das mulheres; entre estas, a classe entre 21 e 30 anos foi a de maior dominância para o número de casos. Conclusões: A candidíase vulvovaginal diagnosticada em mulheres da Baixada Fluminense tem dominância de Candida albicans, com intercorrência de C. tropicalis e C. krusei. É prioritário recomendar, às mulheres, acompanhamentos periódicos com ginecologista e realizar exames ginecológicos de secreção vaginal para o diagnóstico precoce da candidose..
Referências
ALVES, F.A.; SÁ, L.F.; SILVA, A.O. Incidência das principais doenças e infecções diagnosticadas através do exame de Papanicolau no ESF Central – Itaporanga – GO, 2011-2012. Rev. Faculdade Montes Belos 2014, n. 7, v. 1, p. 16-33.
BROOKS, G.F.; CARROLL, K. C.; BUTEL, J. S.; MORSE, S. A.; MIETZNER, T. A. Microbiologia Médica. Porto Alegre, Atheneu, 2010. p. 647-649.
BUSCEMI, L.; ARECHAVALA, A.; NEGRONI, R. Estudio de las vulvovaginitis agudas en pacientes adultas, sexualmente activas, con especial referencia a la candidiasis, en pacientes del Hospital de Enfermedades Infecciosas Francisco J. Muniz. Rev. Iberoam. Micol 2004, v. 21, p. 177-181.
CHÁVEZ, N.; MOLINA, H., GELAYE, B., SÁNCHEZ, S. Duchas vaginales y otros riesgos de vaginosis bacteriana. Rev. Peru Med. Exp. Salud Publica, 2009, n. 26, v. 3, p. 299-306.
COURA ,J.R. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013, p. 1270-1274.
ECKERT, L. O.; HAWES, S.E.; STEVENS, C. E.; KOUTSKI, L.A.; ESCHENBACH, D.A.; HOLMES, K.K. Vulvovaginal candidiasis: clinical manifestations, risk, factors, management algorithm. Obstet. Gynecol. 1998, n. 92, p. 757-765.
FERNANDES, A.C.S; BEZERRA, M.C.; FERREIRA, M.A.F.; HOLANDA, M.R.R.; HOLANDA, J.C.P.; MILAN, E.P. Candidíase vulvovaginal: sintomatologia, fatores de risco e colonização anal. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2007, n. 29, v. 1, p. 3-9.
FERROZA, M.H.S.H.; MALUF, M.L.F.; CONSOLARO, M.E.L.; SHINOBU, C.S.; SVIDZINSKY, T.I.E.; BATISTA, M.R. Caracterização de leveduras isoladas da vagina e sua associação com candidíase vulvovaginal em duas cidades do sul do Brasil. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2005, n. 27, v. 2, p. 58-63.
FOSCH, S.; FAGOLÍN, N.; AZZARONI, E.; PAIRETTI, N.; D’ANA, L.; MINACORI, H. Vulvovaginitis: correlación con factores predisponentes, aspectos clínicos y factores microbiológicos. Rev. Argent. Microbiol. 2006, v. 38, n. 4, p. 202-205.
GARCIA, M.; GARCIA, S.;COPOLLILO, E.; CORA, M.; BARATA, A.; VAY, C. Prevalencia de candidiasis vaginal en embarazadas. Identificación de levaduras y sensibilidad a los antifungicos. Rev. Argent Microbiol. 2006, v. 38, p. 9-12.
GAZETA-JUNIOR, A.; GRIGOLETO, A.R.L.; FREGONEZI, P.A.G. Candidíase vaginal: uma questão de educação em saúde. Braz. J. Health 2011, n. 2, p. 89-96.
HERNÁNDEZ-RIOS, E. Prevalencia de vaginitis y vaginosis bacteriana en personal policial de la provincia de Ica. Rev. Med. Panacea. 2011, n. 1, v. 2, p. 41-42.
NUCCI, M.; QUEIROZ-TELLES, F.; TABON, A.M. Epidemiology of opportunistic fungal infections in Latin America. Clin. Infect. Dis. 2010, n. 51, p. 561-570.
ROSA, M.I.; RUNEL, D. Fatores associados à candidíase vulvovaginal: estudo exploratório. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2004, n. 26, v. 1, p. 65-70.
SERRA-FREIRE, N.M. Planejamento e Análises de Pesquisas Parasitológicas. Niteroi, 2002, EdUFF, 195p.
SILVA-LARRALTE, T.; ALARCÓN-SILVA, A.; RAMIREZ, M.; ALARCÓN-CORREDOR, O. La leucorrea como motivo de consulta en el ambulatorio urbano I de Tucaní, Mérida, Venezuela. Rev. Fac. Farm. 2002, n. 43, p. 2-6.
SOBEL, J.D. Candidal vulvovaginitis. Clin Obstet. Gynecol. 1993, n. 36, p. 153-165.
SPINILLO, A.; CAPUZZO, E; GOLMINETTI, R.; MARONE, P.; COLONNA, L.; PIAZZI, G. Prevalence of risk factors for fungal vaginitis caused by non-albicans species. An. J. Obstet. Gynecol. 1997, n. 176, p. 1338-1341.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista Pensar Acadêmico concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution por 2 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).