ANÁLISE DO PLANEJAMENTO E MORFOLOGIA URBANA DA ÁREA DE EXPANSÃO SUDESTE DA CIDADE DE MANHUAÇU-MG
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2022v20i2.2739Palavras-chave:
Crescimento urbano. Desenvolvimento urbano. Eixos de expansão.Resumo
Por meio do crescimento populacional nas cidades, a expansão do tecido urbano é inevitável e o surgimento de novos eixos de expansão é reflexo da necessidade de novos assentamentos para os novos moradores. Essa transformação do espaço urbano, ocorre de forma rápida e em sua maioria sem o planejamento necessário. Por essa razão, o presente trabalho aborda questões do planejamento urbano e a morfologia dos espaços, objetivando analisar suas formas e como se dá sua organização, desde a origem, elucidando qual é o impacto gerado na vida das pessoas quando os espaços resultantes não oferecem qualidade de vida. As análises serão aplicadas na cidade de Manhuaçu, especificadamente na área de expansão sudeste, que engloba os bairros Bom Jardim, Cidade Nova e Vale Verde. Para tais objetivos e análises, utiliza-se de referencial teórico abordando bibliografias sobre o planejamento e morfologia urbana, dispondo-se de levantamentos em mapas, análises fotográficas in-loco, documentos que decorram sobre o parcelamento dos loteamentos analisados, aplicação de metodologia de mapeamento de Vicente Del Rio e análise de observação baseada em Jan Gehl. Após avaliação das análises, observou-se a carência de espaços públicos urbanos que atendam a população dos bairros analisados e verificou-se a necessidade de uma requalificação imediata, tendo em vista que todos os bairros ainda possuem áreas de potencial para a implantação de equipamentos urbanos que atendam de forma eficaz a população.
Referências
ALMEIDA, M. P.; TRINDADE, F. C. CRESCIMENTO URBANO X ÁREA NÃO EDIFICANTES: UMA ANÁLISE DAS OCUPAÇÕES IRREGULARES DA CIDADE DE MANHUAÇU, 2017. Disponível em: http://pensaracademico.facig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/456. Acesso em: 20 abr. 2019.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
BRASIL. Decreto-lei n. º 10.257, de 10 de julho de 2001. Dispõe sobre as diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm. Acesso em 26 abr. 2019.
CARLOS, A. F. A.; SOUZA, M. L.; SPOSITO, M. E. B. A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO: agentes e processos, escalas e desafios. São Paulo: Contexto, 2014
DEL RIO, Vicente. Introdução ao desenho urbano no processo de planejamento. São Paulo: Pini, 1990.
DUARTE, Fábio. Planejamento Urbano. Curitiba: Ipbex, 2013.
ESPINDULA, Lidiane. HISTÓRICO DE CRESCIMENTO E ANÁLISE MORFOLÓGICA DA SEDE DO MUNICÍPIO DE MANHUAÇU-MG, 2018. Disponível em: http://pensaracademico.facig.edu.br/index.php/semiariocientifico/article/view/799. Acesso em: 20 abr. 2019
GEHL, Jan. Cidades para pessoas. São Paulo: Perspectiva, 2013.
GOOGLE. Google Earth Pro. Versão 1.3.33.7. 2015. Disponível em: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/download/gep/agree.html. Acesso em: 20 abr. 2019.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades@. 2018. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/manhuacu/panorama. Acesso em: 16 abr. 2019.
LAMAS, José Manuel Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. Sl: Fundação Calouste Gulbenkian, 1993.
MARICATO, Ermínia. Brasil, cidades alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.
MARICATO, Ermínia. As ideias fora do lugar e o lugar fora das idéias: planejamento urbano no Brasil. In: ARANTES, O. B.; VAINER, C.B.; MARICATO, E. (Org.). A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, Vozes, 2000.
PREFEITURA DE MANHUAÇU, 2019. Disponível em: http://www.manhuacu.mg.gov.br/principal. Acesso em: 26 abr. 2019.
SILVA, Eduardo P. DIREITO À CIDADE E O PROBLEMA DA ACESSIBILIDADE: UM NOVO OLHAR SOBRE AS CIDADES BRASILEIRAS, 2016. Disponível em: http://editorarevistas.mackenzie.br/index.php/cpgau/article/view/2016.2%20daSilva. Acesso em: 26 abr. 2019.
SOUZA, M. L. MUDAR A CIDADE: Uma introdução crítica ao Planejamento e a Gestão Urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
SOUZA, K. D.; FARIA, T. C. A.; STEPHAN, Í. I. C. PROCESSO DE FORMAÇÃO SOCIOESPACIAL DE PEQUENAS CIDADES: O CASO DE SERRO, 2015. Disponível em: http://periodicos.puc-campinas.edu.br/seer/index.php/oculum/article/view/2718. Acesso em: 26 abr. 2019.
REGO, R. L.; MENEGUETTI, K. S. A respeito de morfologia urbana. Tópicos básicos para estudos da Forma da cidade, 2011. Disponível em: http://eduem.uem.br/ojs/index.php/ActaSciTechnol/article/view/6196/6196. Acesso em: 26 abr. 2019.
ROSA, ANA DANIELA PIZZATTO DALLA. Espaços públicos ao ar livre em áreas de passagem no vale do Anhangabaú, 2012. Disponível em: http://www.fau.usp.br/disciplinas/tfg/tfg_online/tr/121/a006.html. Acesso em: 26. abr. 2019.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam na Revista Pensar Acadêmico concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution por 2 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).