PROPOSTA DE NOVOS ESTEREÓTIPOS NA MODELAGEM DE BANCOS DE DADOS NO CONTEXTO DA LGPD

Autores

  • Nilton Freitas Junior UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG - Unidade Carangola CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAMINAS - Muriaé http://orcid.org/0000-0001-6443-456X
  • Vinícius Jardel Soares de Souza Universidade do Estado de Minas Gerais - Unidade Carangola

DOI:

https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2023v21i1.3491

Palavras-chave:

Análise de Sistemas, Banco de Dados, LGPD, Modelagem

Resumo

Este trabalho tem por objetivo o alinhamento das técnicas e conceitos de modelagem de bancos de dados relacionais para com as novas normas previstas na legislação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, propondo novos estereótipos capazes de auxiliar a modelagem de banco de dados. Devido à presença maciça da Tecnologia da Informação no cotidiano da sociedade moderna, tem-se um aumento considerável do fluxo de dados e das operações de processamento desses dados, muitas vezes capturados por sistemas de informação em ambientes empresariais, através cadastros que são requeridos para a utilização dos recursos dos próprios sistemas. O surgimento da Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, chamada de Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) instituiu o objetivo de proteger esses dados com um conjunto de direitos fundamentais, que são a liberdade, a privacidade e o livre desenvolvimento da pessoa natural, tendo como fundamento o respeito à privacidade, intimidade, honra, imagem, liberdade de expressão, dentre outros. Devido às novas regras impostas pela legislação, é possível considerar que processos de desenvolvimento de software também devam se ajustar a novas características de análise, especificamente para a documentação dos modelos de dados. Sendo assim, o desenvolvimento deste trabalho ocorreu através da utilização do modelo entidade-relacionamento, modelo conceitual e modelo lógico, todos aplicados ao levantamento de requisitos para criação de bancos de dados, considerando agora a aplicação dos dois novos estereótipos aos diagramas para a identificação e representação de dados pessoais já no momento da análise de sistemas, observando o princípio Privacy by Design na modelagem de dados.

Biografia do Autor

Nilton Freitas Junior, UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG - Unidade Carangola CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFAMINAS - Muriaé

Graduação em Sistemas de Informação pelo Centro Universitário Faminas - UNIFAMINAS. Pós-graduação em Engenharia de Software pela Universidade Gama Filho, pós-graduação em Planejamento, Implementação e Gestão da EAD pela Universidade Federal Fluminense. Mestrado em Pesquisa Operacional e Inteligência Computacional pela Universidade Cândido Mendes, em Campos dos Goytacazes. Atualmente é professor, coordenador de extensão e coordenador do curso de Sistemas de Informação do Centro Universitário Faminas - UNIFAMINAS, campus Muriaé; professor designado na Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG - Unidade Carangola, para o curso de Sistemas de Informação. Tem longa experiência na área de Computação, com ênfase em Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, além de conhecimento técnico em diversas plataformas de hardware e software, domínio de linguagens de programação de construção estruturada e orientação a objetos. Versatilidade em oratória, exposições públicas, palestras e apresentações similares. Experiência superior a 20 anos em sala de aula, capacidade para transmitir conhecimento a públicos distintos, em ambientes acadêmicos diversos.

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Publicado

2023-04-05

Edição

Seção

Ciências Exatas e da Terra