FORÇA DE DESPRENDIMENTO DE FRUTOS DE CAFÉ CONILON NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2018v16i1.359Palavras-chave:
colheita mecanizada, colhedora de café, derriça, Coffea canephoraResumo
Um dos principais problemas enfrentados pelos produtores rurais de café conilon é a falta de mão de obra, principalmente durante a colheita. A mecanização da colheita é uma opção viável para a falta de mão de obra e para reduzir o custo. A força de desprendimento dos frutos é um dos fatores que influenciam a eficiência da colheita mecanizada e é influenciada por aspectos genéticos e de manejo. O objetivo deste estudo foi avaliar a força de desprendimento dos frutos de café conilon de plantas da variedade Robusta Tropical e do clone LB1, visando criar subsídios para o uso de colhedoras automotrizes. O estudo foi realizado em lavoura comercial em Governador Lindenberg-ES. A força de desprendimento dos frutos foi avaliada com um dinamômetro portátil digital. A força de desprendimento dos frutos de café conilon reduziu com o aumento do estágio de maturação. A variação de força de desprendimento entre os frutos verdes e cerejas foi de 2,5 e 1,2 N para a variedade Robusta Tropical e o clone LB1, respectivamente. A força de desprendimento dos frutos foi 25% maior nos frutos não derriçados após passagem da máquina em relação à média da lavoura não derriçada. A força de desprendimento dos frutos de conilon varia com o estágio de maturação e o material genético, indicando a possibilidade de selecionar materiais mais adaptados para o uso de colhedoras automotrizes. A colhedora apresenta potencial de selecionar os frutos com menor força de desprendimento.
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