POLIFARMÁCIA: UMA REALIDADE NA CRIAÇÃO DE EQUÍDEOS DE ALTO DESEMPENHO

Autores

  • Maria Larissa Bitencourt Vidal UNIFACIG
  • Marcos Vinícius de Souza Centro Universitário UNIFACIG
  • Alda Trivellato Lanna Neta Centro Universitário UNIFACIG
  • Marco Aurélio Prata
  • Carlos Leandro de Souza Mendes Centro Universitário UNIFACIG
  • Isis de Freitas Espeschit Braga Centro Universitário UNIFACIG
  • Pedro Lopes Azevedo Centro Universitário UNIFACIG
  • Heitor Emery Gomes

DOI:

https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2023v21i5.4072

Resumo

A ocorrência de eventos adversos relacionados à administração de fármacos e/ou suplementos é frequente nos equídeos, o que eleva a gravidade de acordo com a complexidade do regime terapêutico. Diariamente, os equídeos de alto desempenho com quadro clínico de diversas afecções simultâneas fazem uso de muitos fármacos e/ou suplementos, o que os torna mais suscetíveis a potenciais interações. Juntamente com a participação quase que semanal desses animais em eventos equestres, surgem inúmeras patologias, o que faz deste grupo os maiores usuários de fármacos e/ou suplementos. Esta alta exigência aumenta o contingente de portadores de doenças crônicas não transmissíveis, que demandam intervenções contínuas e na qual os fármacos e suplementos têm um papel importante.  De fato, os riscos pertinentes à utilização inadequada de compostos químicos são maiores nesta categoria animal. Constantemente, nestes animais, observa-se a falta de qualidade da terapia farmacológica, presença de polifarmácia, uso de compostos químicos inadequados e duplicidade terapêutica, o que contribui para um maior risco de reações adversas e interações medicamentosas. Neste contexto, o Médico Veterinário, deve dar atenção especial à polifarmácia e à prescrição de fármacos e/ou suplementos potencialmente inapropriados, para que se alcance, de maneira concreta, um bem-estar ideal. 

 

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Publicado

2023-10-30

Edição

Seção

Dossiê One Health II