ANÁLISE DOS IMPACTOS DA RESISTÊNCIA ANTIMICROBIANA E SUAS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2025v23i1.4306Resumo
O presente estudo tem como objetivo analisar os impactos da resistência antimicrobiana e suas implicações na saúde pública brasileira. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, cuja busca pelos artigos foi realizada nas bases de dados National Library of Medicine (PubMed), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS). Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: estudos publicados entre 2019 e 2024; publicação em português ou inglês; do tipo ensaio clínico randomizado, caso-controle, coorte prospectiva e retrospectiva, transversal e relato e séries de caso; artigos que respondessem à pergunta norteadora do estudo (Qual o cenário atual de resistência antimicrobiana no Brasil e como isso afeta a saúde pública do país?); e estudos que descrevessem bactérias e antimicrobianos encontrados em instituições hospitalares. Foram selecionados 9 estudos e, destes, os dois principais microrganismos com maior resistência a antibióticos encontrados foram Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, ambos identificados em 5 artigos. Os dois principais antibióticos com maiores taxas de resistência foram ciprofloxacina e gentamicina, relatados por 6 e 4 artigos, respectivamente. A resistência antimicrobiana contribui para o aumento da morbidade, mortalidade e do tempo de internação, o que expõe os pacientes a um risco ainda maior de infecções hospitalares. Logo, conclui-se que, para futuros estudos, é essencial investigar novas estratégias terapêuticas que possam superar a resistência aos antimicrobianos, incluindo o desenvolvimento de novos antibióticos ou terapias combinadas.
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