O USO DE METILFENIDATO POR ESTUDANTES DE MEDICINA: MELHORA DO DESEMPENHO OU RISCO À SAÚDE?

Autores

  • Felipe Melo Cruz Unifacig
  • Brenda Perígolo Lima Unifacig
  • Giovanna Christine de Souza Oliveira Unifacig
  • Julia Meira Ferraz Unifacig
  • Marina Dias Bicalho Unifacig
  • Caroline Lacerda Alves de Oliveira Unifacig

DOI:

https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2025v23i3.4528

Resumo

O metilfenidato (MPH) é um psicoestimulante utilizado no tratamento do TDAH, mas seu uso por estudantes de medicina hígidos visando melhorar seu desempenho cognitivo tem se tornado comum. Diante disso, é essencial avaliar os possíveis benefícios e riscos associados a essa prática. Analisar o impacto do uso de MPH por estudantes de medicina, avaliando eficácia, efeitos colaterais e implicações éticas. Trata-se de uma revisão integrativa com base em artigos publicados entre 2021 e 2024 nas bases PubMed, SciELO e BVS em inglês, português e espanhol, sendo utilizados os descritores “Metilfenidato”, “Preparações Farmacêuticas” e “Estudantes de Medicina”. Ao todo, foram encontrados 24 artigos, mas apenas 6 foram selecionados. A utilização de MPH sem prescrição entre estudantes universitários é elevada e os supostos benefícios cognitivos não justificam o risco dos potenciais efeitos adversos, visto que em muitos casos, o desempenho foi inferior ao dos estudantes que não utilizaram o fármaco. Além disso, destaca-se a necessidade de intervenções institucionais promovendo o cuidado à saúde mental e a conscientização sobre os riscos do uso indiscriminado de MPH. O uso não prescrito de MPH entre universitários é uma prática preocupante e recorrente, sendo motivada por cobrança intensa, pressão social e exaustão emocional e elucidando falhas estruturais na atenção à saúde mental no meio acadêmico.

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Publicado

2025-12-03

Edição

Seção

Ciências da Saúde