ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE ARBOVIROSES DE 2007 A 2024, NO MUNICÍPIO DE MANHUAÇU, MINAS GERAIS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2025v23i5.4609Resumo
O estudo analisou a evolução das arboviroses em Manhuaçu-MG, comparando os dados locais com o panorama nacional. Em 2024, o município enfrentou um surto sem precedentes, registrando 10.577 casos de Dengue, o que representou um aumento de 219% em relação a 2023. Além disso, foram notificados 747 casos de Chikungunya e 2 de Zika. Esse crescimento acompanhou a tendência observada em todo o país, impulsionado principalmente pela circulação simultânea dos quatro sorotipos da Dengue em Minas Gerais.A letalidade foi mais elevada entre os idosos, refletindo o padrão identificado em nível nacional. A Chikungunya apresentou crescimento expressivo no município, consolidando-se como um desafio adicional para a saúde pública local. Já os casos de Zika permaneceram estáveis ao longo dos últimos anos, sem variações significativas.A notificação compulsória dos casos desempenhou papel fundamental, pois possibilitou a detecção precoce e o acompanhamento dos pacientes, contribuindo para o controle e a vigilância das doenças. No estado de Minas Gerais, os números também foram alarmantes: em 2024, registraram-se mais de 1,6 milhão de casos de Dengue e quase 200 mil casos de Chikungunya, valores que colocaram o estado entre os mais afetados do país.A análise reforça a relevância da vigilância epidemiológica, especialmente diante do aumento dos casos graves e dos óbitos associados às arboviroses. Nesse contexto, as medidas preventivas tornam-se indispensáveis. Entre elas destacam-se o combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor responsável pela transmissão, e a intensificação das campanhas de conscientização.
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