A RELAÇÃO PROFESSOR- ALUNO: A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NO CONTEXTO EDUCATIVO NA VISÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2018v16i2.521Palabras clave:
Afetividade. Relação Social. Interação. Autoestima. Aprendizagem Significativa.Resumen
A afetividade está presente desde as primeiras manifestações da existência humana. Desde o nascimento, a criança engendra-se numa busca constante de interação e adaptação ao mundo em que vive e para isso utiliza de mecanismos primeiramente físicos, corporais, para mais tarde desenvolver outros, essencialmente psíquicos. Os aspectos afetivos positivos que permeiam as relações sociais estabelecidas entre a criança e o adulto determinam a construção de identidade e o valor que a criança dá a si mesmo. As experiências vivenciadas com alto nível de consciência, motivadas pelo prazer da descoberta e permeadas pela afetividade garantem uma riqueza de significados por toda a vida. No contexto escolar, tais relações ampliam-se num nível dinâmico e diversificado, exigindo que a criança esteja num constante processo de readaptação e assimilação sobre o sentido e a forma como acontecem as coisas em sua volta. A construção da linguagem oral permite à criança expressar suas ideias e sentimentos em relação ao mundo e às pessoas com quem convive. Neste trabalho, o papel do educador é apresentado como um facilitador da compreensão do mundo, possibilitando à criança dar significado às suas próprias descobertas. A Afetividade vivenciada em relações sociais positivas, valida as experiências humanas em busca do conhecimento. Os objetivos da pesquisa centraram-se em identificar a relação da afetividade com o sucesso de uma aprendizagem. Por meio de questionários procurou-se conhecer as concepções dos educadores sobre a importância da afetividade na aprendizagem escolar e identificar características afetivas nas suas práticas docentes. Os resultados demonstraram que os professores têm consciência da importância da afetividade nas relações estabelecidas num processo educativo e que uma das formas mais gerais de demonstrá-la é por meio do respeito, diálogo e interação com a criança-aluno. Diante dos resultados do trabalho, busca-se uma conscientização e discernimento de que a afetividade pode e deve ser manifestada num ambiente escolar a fim de que se torne o elemento intermediador entre a criança e o adulto que a acompanha em seu desenvolvimento.
Citas
ARANTES, Valéria A. (Org.). Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 2003.
¬¬¬______. Afetividade e Cognição: Rompendo a Dicotomia na educação. Videtur, n. 23, 2002.
BORBA, V. R. S.; SPAZZIANI, M, L. Afetividade no Contexto da Educação Infantil. Ribeirão Preto, 2007. Disponível em: http://www.anped.org.br/ reunioes/30ra/trabalhos.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologias. São Paulo: Saraiva, 1999.
BRANDEN, N. Auto-estima e os seus seis pilares. São Paulo: Saraiva,1998.
COMENIUS, Joan. Amós. Didática magna. 2002.
DANIEL, M. A Filosofia e as Crianças. São Paulo: Nova Alexandria, 2000.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Teoria da ação comunicativa de Habermas: possibilidades de uma ação educativa de cunho interdisciplinar na escola. Educação & Sociedade, v. 20, n. 66, p. 125-140, 1999.
MACEDO, L. de. O ancestral do humano e o futuro da humanidade. Viver mente & cérebro. São Paulo: Segmento-Duetto, v.1, n.1, p.06-23, 2005
LOOS, Helga et al. Cognição, afeto e desenvolvimento humano: a emoção de viver e a razão de existir. Educar em revista, 2007.
PILETTI, N. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1988.
PULASKI, M. A. S. Compreendendo Piaget. Uma Introdução ao Desenvolvimento Cognitivo da Criança. Rio de Janeiro: LTC, 1986.
REGO, T. C. Ensino e Constituição do Sujeito. Viver mente & cérebro. São Paulo: Segmento-Duetto, v.2, n.2, p.58-67, 2005.
RESTREPO, L. C.. O Direito à Ternura. Petrópolis: Vozes, 1998.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Projeto para a educação do Senhor de Sainte-Marie. Edição bilíngüe. Paraula, 1994.
TASSONI, E. C. M.; Afetividade e aprendizagem: A relação professor-aluno. Campinas, 2000. Disponível em: http//www.anped.org.br/reunioes/23/textos /2019t.
VAYER, P. O Diálogo Corporal. A ação educativa para a criança de 2 a 5 anos. Brasil: Manole, 1989.
VELHO, Gilberto. Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Zahar, 2004.
ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Penso Editora, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam na Revista Pensar Acadêmico concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution por 2 anos após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).