https://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/issue/feedPensar Acadêmico2025-08-26T18:31:42+00:00Revista Pensar Acadêmico pensaracademico@unifacig.edu.brOpen Journal SystemsA Revista Pensar Acadêmico é uma revista multidisciplinar, qualis B2, destinada a publicar trabalhos inéditos e originais e que contribuam para o desenvolvimento científico nas mais diversas áreas do conhecimento; tendo como principal foco as áreas de saúde, de humanas e de agrárias. A revista é editada pelo Centro Universitário UNIFACIG, sendo disponibilizada não só na plataforma do OJS como também através de seus indexadores.https://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4541EDITORIAL DOSSIÊ "PSICOLOGIA E COTIDIANO"2025-08-26T18:31:42+00:00Márcio Rocha Damascenopsicologia@unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.brRita De Cássia Martins De Oliveira Venturaritamartins@sempre.unifacig.edu.br<p><em>"Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses."(Inscrição do Templo de Apolo, em Delfos)</em></p> <p><br>A Psicologia, ciência e prática de compreensão do humano, é também um convite constante ao mergulho no cotidiano — esse espaço aparentemente simples, mas que revela, a cada instante, a complexidade das emoções, relações, escolhas e silêncios que estruturam a vida.<br>É nesse espírito que a Revista Pensar Acadêmico apresenta o dossiê especial “Psicologia e Cotidiano”, reunindo produções do curso de Psicologia que transitam entre a escola, o trabalho, a saúde e os vínculos sociais, em diálogo profundo com os desafios contemporâneos.<br>Os artigos que compõem esta edição convidam à reflexão sobre diferentes dimensões da experiência humana, saúde física e qualidade de vida. Cada texto aqui reunido informa e instiga: provoca-nos a pensar sobre como o humano se constrói em meio às práticas sociais, às pressões da contemporaneidade e às demandas emocionais que nos atravessam.<br>Assim, esta edição especial é mais do que um repositório de artigos: é um mosaico de olhares, vozes e reflexões que reafirmam a Psicologia como ciência viva, enraizada na vida diária, capaz de iluminar questões que tocam a todos nós.<br>Desejamos ao leitor uma experiência de aprendizado e de encontro consigo mesmo, pois — como nos ensina a máxima grega que ecoa até hoje — compreender o humano é, em essência, compreender o mundo.</p> <p><br>Boa leitura!</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4293O PODER DAS EMOÇÕES NO CONTEXTO ESCOLAR: AUTORREGULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INFANTIL2025-08-08T12:24:03+00:00Caroline Lacerda Alves de Oliveiracaroline.lacerda@sempre.unifacig.edu.brAna Luíza Arantes Knaip2310027@sempre.unifacig.edu.brGabriele Cristina Pereira Gonçalves2310732@sempre.unifacig.edu.brKaira Bernardes Triunfo2310035@sempre.unifacig.edu.brMarco Antônio Aleixo Oliveira Silva2310178@sempre.unifacig.edu.brNicoly Aparecida De Matos2310130@sempre.unifacig.edu.brRaphaela Gualberto De Oliveira2310391@sempre.unifacig.edu.brStephanie Rosa Baia2310429@sempre.unifacig.edu.br<p>As emoções são respostas subjetivas a estímulos internos e são de estrema importância não só para nossa existência, mas também para as relações interpessoais e estão intimamente ligados à comunicação, aprendizagem e evolução humana. No entanto, precisam ser autorreguladas desde a primeira infância para posteriormente não prejudicarem as conexões sociais.O artigo tem como objetivo avaliar os impactos subjetivos que os cuidadores e a comunidade têm sobre as emoções das crianças e analisar a maneira como as crianças aprenderam a lidar com seus sentimentos. Esse trabalho contribui para compreender os impactos que os cuidadores e a escola têm na construção do processo de aprendizagem da autorregulação emocional de crianças do ensino fundamental I.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4531SUBJETIVIDADE EM TRÂNSITO: SENTIDO E IDENTIDADE NA ERA DA UBERIZAÇÃO2025-08-19T18:31:18+00:00José Vitor da Silva Soares2210596@sempre.unifacig.edu.brRita de Cássia Martins de Oliveira Venturaritamartins@sempre.unifacig.edu.brKesley Gonçalves Bertanykesley.bertany@sempre.unifacig.edu.br<p>Este trabalho buscou conhecer as vivências de motoristas de aplicativos, explorando como sua atuação em plataformas digitais afeta a construção de sua identidade e as diferentes percepções a respeito do sentido do trabalho. Frente às diferentes transformações do trabalho e o avanço da informalidade e da precarização das relações laborais, compreende-se que esses fatores impactam de alguma forma os sujeitos para além da lógica econômica atingindo a sua subjetividade. A pesquisa tem caráter quantitativo e contou com a participação de 20 trabalhadores. Para a coleta de dados utilizou-se de questionários, já validados, formatados no Google Forms e disponibilizados para os respondentes de forma online. Para a análise dos dados buscou-se articular contribuições da Psicologia Organizacional e Clínica e, ainda, da Sociologia do Trabalho, oferecendo um olhar mais profundo sobre os impactos psicossociais da chamada plataformização e/ou uberização sem desconsiderar a crescente precarização das relações de trabalho. Os achados revelam que, embora as atividades laborais representem uma importante fonte de sustento, ela carece de centralidade na vida subjetiva dos participantes, revelando sentimentos de invisibilidade, solidão e desgaste emocional. Os dados analisados apontam também que o formato de trabalho centrado nas plataformas digitais não é somente um formato “diferente” de trabalho. Vai além de um modo inclui a invasão sem precedentes do espaço da vida privada associado ao fato de que ele, o motorista, é empreendedor e responsável por si mesmo, ou seja, por tudo e ao mesmo tempo protegido por nada. Mais do que analisar como esse formato de trabalho influencia a relação dos respondentes com o trabalho realizado, essa pesquisa busca provocar inquietações que envolve como formatos mais contemporâneos de trabalho contribuem para construir espaços que reconheça as singularidades humanas que valorizem o vínculo, o pertencimento e o sentido de existir e de produzir?</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4532GESTÃO DE PESSOAS NA REDE DE ENSINO PRIVADO: UM ESTUDO DOS SUBSISTEMAS ADMINISTRATIVOS NA REGIÃO DO CAPARAÓ2025-08-19T18:45:36+00:00Maria Eduarda Rodrigues Hott2210187@sempre.unifacig.edu.brElenita Assis Rocha2210486@sempre.unifacig.edu.brRita De Cássia Martins De Oliveira Venturaritamartins@sempre.unifacig.edu.brKesley Gonçalves Bertanykesley.bertany@sempre.unifacig.edu.br<p>O processo de gestão de pessoas é parte significativa para a eficácia organizacional, especialmente no setor de educação, o que faz do capital humano ainda mais significativo. Valorizar e reconhecer o trabalho dos educadores e dos envolvidos no processo de trabalho das Escolas de Ensino, tanto do ensino fundamental quanto do ensino superior, promove bem-estar, eficiência e comprometimento impactando diretamente o desempenho e a qualidade do trabalho realizado. Uma gestão de pessoas bem estruturada, que inclui os subsistemas administrativos eficazes, assegura que os diferentes profissionais que compõem tais instituições estejam alinhados com os objetivos delas. Frente a este contexto, este estudo tem como objetivo compreender como os gestores das instituições privadas de ensino da região da Vertente do Caparaó Mineiro implementam os subsistemas de Gestão de Pessoas em suas Instituições, destacando práticas adotadas e desafios vivenciados na gestão. Utilizando de uma estratégia qualitativa e tendo a entrevista com os gestores das instituições como principal técnica para a coleta de dados. Com todos os dados coletados, esses foram sistematizados e analisados seguindo a técnica de Análise de Conteúdo. Os achados revelam a presença e variação dos subsistemas de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, avaliação de desempenho, remuneração e benefícios, clima e cultura organizacional, e retenção de talentos como prática de gestão de pessoas. Tem-se, também, que as instituições demonstram avanços significativos na valorização do capital humano, embora enfrentam desafios como a escassez de profissionais qualificados e a padronização dos processos. A pesquisa evidencia que uma gestão de pessoas estratégica e humanizada contribui diretamente para a qualidade educacional, engajamento das equipes e sustentabilidade das instituições.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4533A RELAÇÃO ENTRE PESSOAS E TRABALHO: UM ESTUDO SOBRE AUTOESTIMA E SATISFAÇÃO NO MERCADO LOCAL2025-08-20T23:24:50+00:00Hugo Heringer Brandão2210011@sempre.unifacig.edu.brLara de Oliveira Silva2420154@sempre.unifacig.edu.brRita De Cássia Martins De Oliveira Venturaritamartins@sempre.unifacig.edu.brKesley Gonçalves Bertanykesley.bertany@sempre.unifacig.edu.br<p>O trabalho, objeto de diferentes estudos e com diversas abordagens, constitui uma atividade humana que transcende a mera produção de bens e serviços. Ele é um elemento crucial na construção da identidade e na saúde mental do indivíduo, exercendo impacto direto sobre sua motivação e bem-estar subjetivo. Por ser uma atividade intencional que transforma a natureza e a si mesmo, a satisfação profissional é de significativa importância. Desta forma, compreender os elementos que impactam essa satisfação é fundamental para promover o bem-estar e o engajamento das equipes, especialmente em setores de mercado em constante evolução. Cientes dessa importância, esse estudo tem como objetivo analisar como a autoestima e a satisfação no trabalho se manifestam, além de investigar a influência dos fatores econômicos, idade e situação familiar na satisfação no ambiente laboral de trabalhadores da área administrativa atuantes no setor de café. A pesquisa tem caráter descritivo utilizando-se de uma estratégia quantitativa, com a amostra sendo selecionada por conveniência e tendo como participantes 12 trabalhadores. Como técnica de coleta de dados foi utilizado de questionários já validados e postados via <em>Google Forms</em>. Os resultados indicaram predominância de alta autoestima e satisfação no trabalho, especialmente entre indivíduos casados, com filhos, que possuem uma renda superior a três salários mínimos e que estão na faixa etária entre 36 e 50 anos. Contudo, a análise também mostrou que a autoestima e a satisfação não estão apenas atreladas a aspectos econômicos, destacando a importância de fatores emocionais e de maturidade, especialmente entre os mais jovens. Conclui-se que a estabilidade familiar e financeira em um ambiente de trabalho saudável contribuem significativamente para a autoestima e satisfação laboral, junto aos elementos emocionais e sociais que também são determinantes para o bem-estar dos trabalhadores.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4534TRABALHO E IDENTIDADE EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE: UMA PERSPECTIVA SOBRE VOCAÇÃO E DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS2025-08-22T01:25:21+00:00Gianna Karla Gomes Coelho Guimarães2210310@sempre.unifacig.edu.brJúlia Louback Silva2320069@sempre.Unifacig.edu.brRita De Cássia Martins De Oliveira Venturaritamartins@sempre.unifacig.edu.brKesley Gonçalves Bertanykesley.bertany@sempre.Unifacig.edu.br<p>Embora existam diversas abordagens e definições sobre o trabalho, ainda persiste a inquietação em compreender o que realmente motiva e sustenta a ligação entre o trabalhador e sua atividade. Compreendendo o trabalho como aspecto central na vida do ser humano é significativo para as organizações e, mais ainda, para a área de Gestão de Pessoas entender os elementos que vinculam este trabalhador para que se possa criar políticas que favoreçam manter e ampliar esses vínculos fazendo com que se torne um fator positivo e gerador de satisfação na vida das pessoas. Desta forma, foi desenvolvida essa pesquisa descritiva, com estratégia qualitativa em que a técnica escolhida para a coleta de dados foi a história oral de profissionais da área da saúde (enfermeiras, psicóloga e psicóloga infantil), que narraram suas histórias, contendo as escolhas, dificuldades, superações e desafios. Os dados coletados foram analisados utilizando-se da Análise de Conteúdo em que buscou compreender as narrativas e extrair delas elementos que retratassem os pontos significativos da vida dos sujeitos entrevistados. Os dados obtidos evidenciam que o cuidado e a empatia desempenham papel central no comprometimento dos profissionais, sendo fortemente influenciados por suas experiências de vida. Os achados apontam ainda que a construção da identidade profissional dos participantes é um processo dinâmico e multifacetado que é influenciado de forma simultânea por fatores internos e externos sendo a vocação, as condições de trabalho, as relações sociais e a formação acadêmica aspectos de influenciação na percepção deles quanto ao seu papel no cuidado e na contribuição para a sociedade.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4535ENTRE O CUIDADO E A EXAUSTÃO: ANÁLISE DO ESTRESSE E DA QUALIDADE DE VIDA DOS PROFISSIONAIS DA ESF2025-08-23T00:45:03+00:00Gianna Karla Gomes Coelho Guimarães2210310@sempre.unifacig.edu.brHugo Heringer Brandão2210011@sempre.unifacig.edu.brJúlia Louback Silva2320069@sempre.unifacig.edu.brMaria Eduarda Huebra Rodrigues2210091@sempre.unifacig.edu.brMaria Eduarda Rodrigues Hott2210187@sempre.unifacig.edu.brMaria Luiza De Souza Ramos2210528@sempre.unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.br<p>Este estudo analisou o estresse ocupacional e a qualidade de vida de 61 profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) na região do Caparaó/MG, considerando aspectos estruturais e subjetivos do trabalho na Atenção Primária à Saúde. Utilizando o WHOQOL-BREF e o Job Stress Scale (JSS), identificou-se qualidade de vida moderada a boa, com destaque positivo para o domínio “relações sociais” (70%), evidenciando o papel protetivo do apoio interpessoal. O menor escore foi no domínio “psicológico” (62,5%), revelando vulnerabilidade à saúde mental. A avaliação do estresse mostrou que 45% atuam em “trabalho ativo” (alta demanda e alto controle), o que permite certa autonomia na gestão das tarefas, enquanto 30% estão em “alto estresse” (alta demanda e baixo controle), cenário crítico para desgaste emocional. O apoio social foi elevado para 70% dos participantes, funcionando como fator moderador frente às exigências laborais. Apesar da resiliência observada, a sobrecarga e as limitações estruturais indicam a necessidade de políticas institucionais que equilibrem demanda e autonomia, ampliem o suporte psicossocial e promovam condições de trabalho mais saudáveis. Conclui-se que a sustentabilidade da ESF e a qualidade da assistência dependem do investimento contínuo na valorização profissional, educação permanente e fortalecimento das redes de apoio, alinhando-se aos princípios de integralidade, equidade e humanização do SUS.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4536DESAFIOS VIVENCIADOS PELOS INDIVÍDUOS COM DIABETES: ADESÃO AO TRATAMENTO E QUALIDADE DE VIDA2025-08-23T00:54:51+00:00Aline Beltrame Monteiro2210051@sempre.unifacig.edu.brDalyla Soares Ferreira2210609@sempre.unifacig.edu.brKariny Oliveira2210101@sempre.unifacig.edu.brLaisa Gomes2210221@sempre.unifacig.edu.brMaria Aparecida Dutra2210233@sempre.unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.br<p>O presente estudo tem como objetivo avaliar a relação entre a qualidade de vida e a adesão ao tratamento de pessoas com diabetes. Parte-se da hipótese de que indivíduos com maior adesão ao tratamento apresentam melhor qualidade de vida em comparação àqueles com menor adesão. Trata-se de uma pesquisa de campo, de delineamento transversal, com amostragem por conveniência, realizada em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família localizada na região da Zona da Mata Mineira. Os resultados indicam que tanto a percepção da qualidade de vida quanto a adesão ao tratamento são influenciadas por fatores individuais e subjetivos. Embora a maioria dos dados revele uma elevada percepção de qualidade de vida, foram identificados aspectos negativos significativos, como sentimentos negativos, insatisfação com a própria saúde e baixa percepção de aproveitamento da vida. Conclui-se que a adesão ao tratamento medicamentoso, por si só, não é suficiente. É imprescindível a reformulação das práticas de cuidado, com foco em uma abordagem mais abrangente e integral voltada às necessidades do indivíduo.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4537TERCEIRA IDADE: UMA ANÁLISE SOBRE FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DE VIDA2025-08-23T00:59:44+00:00Breno Corrêa Vargas2210081@sempre.unifacig.edu.brHeloisa Dutra Souza2210508@sempre.unifacig.edu.brIsabella Carvalho Tavares Lacerda2210264@sempre.unifacig.edu.brMatheus Cantilio Vieira2210252@sempre.unifacig.edu.brSusana Pereira Gonçalves2210077@sempre.unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.br<p>O presente estudo analisou os fatores que influenciam a qualidade de vida de idosos participantes do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de Ibatiba/ES. A pesquisa, de caráter quantitativo, transversal e descritivo, utilizou a escala WHOQOL-BREF e um questionário sociodemográfico aplicados a um grupo de idosos, composto majoritariamente por mulheres, com baixa escolaridade e renda predominantemente de benefícios sociais. Os resultados apontaram que a presença de doenças crônicas, especialmente hipertensão e diabetes, está associada a níveis mais baixos de satisfação em todos os aspectos avaliados. A participação em atividades sociais e comunitárias demonstrou impacto positivo no bem-estar físico, psicológico e social, fortalecendo a autonomia e a autoestima dos participantes. Observou-se também que, dentre as variadas condições de moradia, o envolvimento em grupos e redes de apoio contribui para reduzir o isolamento e ampliar oportunidades de interação. O SCFV destacou-se como espaço essencial para a promoção da saúde mental, incentivo ao envelhecimento ativo e fortalecimento dos vínculos sociais, por meio de atividades culturais, esportivas e de lazer. Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas e ações intersetoriais que promovam inclusão, dignidade e qualidade de vida na velhice, especialmente em contextos de vulnerabilidade socioeconômica, evidenciando o papel estratégico de programas comunitários no processo de envelhecimento saudável e participativo.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4538HIPERTENSÃO E CUIDADO INTEGRAL: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA2025-08-23T01:06:53+00:00José Vitor da Silva Soares2210596@sempre.unifacig.edu.brLara de Oliveira Silva2420154@sempre.unifacig.edu.brElenita Assis Rocha2210496@sempre.unifacig.edu.brLara Maria Andrade Silva2210113@sempre.unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.brElias Garcia De Moraes2420060@sempre.unifacig.edu.br<p>A hipertensão é uma condição crônica que atinge uma quantidade significativa de brasileiros atualmente. É frequentemente silenciosa, e impacta negativamente a vida dos hipertensos, especialmente idosos. A fim de avaliar a qualidade de vida de indivíduos com hipertensão arterial sistêmica (HAS) atendidos pela Estratégia Saúde da Família (ESF) na Zona da Mata Mineira, foi realizada uma pesquisa descritiva, de caráter transversal, com amostragem por conveniência. Para a coleta de dados foi utilizado o questionário WHOQOL-BREF, aplicado em pacientes hipertensos acompanhados pela ESF de um bairro no município de Manhuaçu na Zona da Mata Mineira. Os resultados revelaram que o domínio físico apresentou a menor média (2,71), indicando limitações relacionadas à saúde física e funcionalidade dos participantes. O domínio psicológico obteve média de 3,56 sugerindo percepção razoável de bem-estar emocional, apesar de persistirem sentimentos como tristeza e ansiedade. O domínio meio ambiente teve média de 3,68 refletindo avaliação satisfatória quanto às condições de moradia, segurança e acesso a serviços. Já o domínio de relações sociais apresentou a maior média (4,10), evidenciando a importância do apoio familiar e das interações sociais para a qualidade de vida dos idosos. Conclui-se que o suporte multiprofissional e setorial da ESF, incluindo o acompanhamento psicológico, é primordial para a promoção do bem-estar desses pacientes e uma melhor perspectiva acerca da doença, especialmente em contextos de vulnerabilidade socioeconômica. Os achados reforçam a necessidade de políticas públicas que ampliem o acesso à informação, à prevenção e aos cuidados integrais no enfrentamento da HAS.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4539NÍVEIS DE ESTRESSE EM PACIENTES ONCOLÓGICOS ACOMPANHADOS PELO SUS2025-08-23T01:11:56+00:00Francielle Queirós Soares2210567@sempre.unifacig.edu.brGabriela Dutra Emerich2210429@sempre.unifacig.edu.brIsmália Souza Damica2210507@sempre.unifacig.edu.brJamylle dos Santos Pena Souza2210361@sempre.unifacig.edu.brRafaella Calegário Correa da Silva2210054@sempre.unifacig.edu.brThiara Guimarães Heleno De Oliveira Pônciothiara@sempre.unifacig.edu.br<p>O câncer é uma das principais causas de mortalidade mundial, impactando não apenas a saúde física, mas também o estado emocional dos pacientes. Diante desse cenário, o presente estudo tem como objetivo investigar os níveis de estresse em pacientes oncológicos atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), considerando os impactos do diagnóstico e do tratamento da doença. Frente ao impacto emocional e físico que o diagnóstico e o tratamento de uma doença como tal pode causar, que se faz necessária a presença de um psicólogo no ambiente hospitalar, para avaliar mudanças de humor, além de oferecer ao paciente e aos familiares apoio e acolhimento. A Psico-oncologia, segundo Guimenes (1994) é uma interface entre a psicologia e a oncologia, unificando os saberes da medicina com ferramentas da psicologia, como grupos de autoajuda, entre outros. A presente pesquisa foi conduzida com abordagem quantitativa, de caráter transversal e descritivo, por meio da aplicação da Escala de Estresse Percebido (PSS) em formulário online, direcionado a pacientes oncológicos adultos. A escala tem o intuito de medir a percepção do estresse, além de ser um questionário de autorrelato que permite à pessoa avaliar sua exposição ao estresse ambiental, sobre alguma situação da vida e eventos vividos recentemente, últimos 30 dias. Conclui-se que há necessidade de maior atenção às dimensões emocionais do tratamento oncológico, bem como o fortalecimento da assistência psicológica no contexto do SUS, de forma a contribuir para a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos, considerando a articulação em rede para melhor atender as necessidades dos pacientes.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmicohttps://pensaracademico.unifacig.edu.br/index.php/pensaracademico/article/view/4540O SENTIDO DOS SINTOMAS A PARTIR DE ILUSTRAÇÕES CLÍNICAS NO ATENDIMENTO EM PSICANÁLISE2025-08-25T14:25:28+00:00Bianca Periard Brandão2020055@sempre.unifacig.edu.brMárcio Rocha Damascenomarciorocha@sempre.unifacig.edu.br<p>Este artigo discute a compreensão dos sintomas na psicanálise, especialmente a partir da leitura freudiana das Conferências Introdutórias sobre a Psicanálise (1916). O sintoma é abordado não como um erro, mas como uma formação de compromisso que carrega um sentido inconsciente. Ele é uma expressão engenhosa e dolorosa do psiquismo para lidar com conflitos internos, representando uma realização de desejo recalcado. A psicanálise, em vez de silenciar o sintoma, propõe escutá-lo como uma mensagem cifrada que aponta para uma verdade do sujeito. São utilizados recortes clínicos, inspirados em situações analíticas, para ilustrar a aplicação prática desses conceitos na escuta. Por fim, o texto reforça a importância de uma clínica que se recusa a patologizar o sofrimento humano, compreendendo o sintoma como um modo de sobrevivência psíquica que pode ser elaborado e transformado.</p>2025-08-26T00:00:00+00:00Copyright (c) 2025 Pensar Acadêmico