RELAÇÃO ENTRE A HIPOVITAMINOSE D E O DESENVOLVIMENTO DE CÂNCER

Autores

  • Emilly de Almeida Costa UNIFACIG

Resumo

A Hipovitaminose D é uma endocrinopatia altamente prevalente afetando cerca de 30 a 50% da população mundial, principalmente mulheres na pós menopausa e idosos. Dessa forma, constitui-se como um problema de saúde pública que vem apresentando um aumento significativo associado ao desenvolvimento de doenças crônicas e oncológicas. Levando-se em consideração a provável ação anticancerígena da vitamina D e o risco de complicações metabólicas, endócrinas e ósseas na sua ausência, observou-se que na presença dessa hipovitaminose houveram múltiplas replicações sistêmicas. Assim, essa relação com a fisiopatologia oncogênica tem se tornado cada vez mais robusta em diversos ensaios clínicos. Já que, este pré-hormônio está diretamente ligado não só ao metabolismo do cálcio e mineralização óssea, mas também ao sistema imunológico na modulação da resposta imune, possuindo receptores dispostos em diversos tecidos corporais. Em especial, estudos destacam essa hipossuficiência como fator de risco para determinados tipos de câncer como o câncer de mama, do cólon e da próstata. Diante desse contexto, realizou-se uma revisão bibliográfica de caráter exploratório e de estratégia qualitativa, a qual analisou materiais relacionados ao tema, objetivando aprofundar o conhecimento científico sobre tal associação patológica, bem como os benefícios de melhoria do prognóstico oncológico na presença da suficiência dessa vitamina e os resultados promissores quanto ao tratamento e adjuvância em diversos tipos de câncer utilizando-se os análogos do calcitriol. Ao final do trabalho, concluiu-se como ocorre essa associação da vitamina D no processo de oncogênese e quais são as possíveis alterações causadas pela tal, além de identificar o efeito protetor/profilático da vitamina D na patogênese de condições crônicas e a sua provável ação anticancerígena, além dos efeitos multissistêmicos que os baixos níveis séricos dessa vitamina podem gerar no organismo humano.

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Publicado

2022-07-29

Edição

Seção

Medicina