TRANSPOSIÇÃO DAS GRANDES ARTÉRIAS – RELATO DE CASO

Autores

  • Luísa Barros Nacif Chequer UNIFACIG

Resumo

A transposição das grandes artérias (TGA) é uma doença cardíaca congênita cianótica e é potencialmente fatal. A incidência da TGA é de 1:3000 nascidos vivos, correspondendo a 8% entre as cardiopatias congênitas, sendo mais frequente em meninos. É caracterizada pela circulação em paralelo devido a posição anormal cruzada das artérias, portanto, é uma alteração ventrículo-arterial, na qual a artéria pulmonar está conectada ao ventrículo esquerdo, e a artéria aorta ao ventrículo direito. Além disso, a TGA é uma doença que necessita ser associada a outros defeitos cardíacos para que seja compatível com a vida no período neonatal. A etiologia concreta ainda é desconhecida, possuindo apenas algumas hipóteses mais aceitas. Devido ao avanço nas descobertas na genética humana, diversas mutações em diferentes genes estão sendo correlacionadas à TGA. O diagnóstico pré-natal e o tratamento precoce podem diminuir o risco de morbimortalidade dos recém-nascidos com essa patologia. O teste do coraçãozinho pode detectar a hipoxemia, sendo portanto um artifício que pode proteger vidas de neonatos com cardiopatia congênita. A cirurgia deve ser feita preferencialmente até as duas primeiras semanas de vida para que haja o melhor prognóstico possível sem complicações da doença. Este trabalho trata-se de um estudo descritivo do tipo relato de caso. Tem como objetivo descrever o caso de um recém-nascido que obteve diagnóstico pós-natal de TGA associada a outras malformações, além disso, visa elucidar a TGA a partir de uma breve revisão da literatura.

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Publicado

2022-07-29

Edição

Seção

Medicina