A GESTÃO DO TURISMO CULTURAL NAS PEQUENAS CIDADES HISTÓRICAS: ALTO JEQUITIBÁ - MG

Autores

  • Isadora Arruda Lima UNIFACIG

Resumo

O turismo cultural, além de ser uma possível forma de preservação do patrimônio cultural se bem aplicado, ainda pode ser uma forma de alavancar a economia de uma localidade. Minas Gerais, devido as suas “cidades históricas”, possuem uma farta parcela do turismo brasileiro. Porém, esse turismo concentra-se em poucos locais, enquanto outros não conseguem se inserir no rol de destinos turísticos. Isso acontece principalmente quando se fala das pequenas cidades, como Alto Jequitibá, cidade do interior do estado, que possui problemas estruturais como a falta de recursos financeiros e a insuficiência da administração pública. Isso tudo leva a uma desvalorização do patrimônio cultural e a incapacidade de se trabalhar o turismo. Pensando nesse cenário, o objetivo do trabalho é analisar a forma como o poder público local de Alto Jequitibá gere seu patrimônio cultural e o turismo. Para isso, em um primeiro momento, foi feita uma revisão bibliográfica em temas como turismo cultural, desenvolvimento sustentável do turismo, pequenas cidades e na trajetória da Lei Robin Hood. Em um segundo momento, através de pesquisas in loco, visitou-se o patrimônio jequitibaense e em terceiro momento, através de uma pesquisa documental, analisou-se a gestão do patrimônio e do turismo, utilizando-se do material enviado anualmente do ICMS Cultural e do ICMS Turístico. Com isso, constatou-se que embora a cidade possua um patrimônio vasto e que com sua preservação, poderia trabalhar o turismo na localidade, ela possui uma ineficiência na gestão do patrimônio e do turismo.

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Publicado

2022-08-02

Edição

Seção

Arquitetura e Urbanismo