MICROBIOTA FÚNGICA DE CONDICIONADORES DE AR RESIDENCIAIS NO MUNICÍPIO DE BELFORD ROXO, RIO DE JANEIRO, BRASIL

Autores

  • Antonio Neres Norberg
  • Aluízio Antonio de Santa Helena
  • José Tadeu Madeira de Oliveira
  • Vanusa Guimarães Dutra
  • Paulo César Ribeiro
  • Thales Soares de Barros de Santana Costa

Resumo

Estudos envolvendo o isolamento de elementos fúngicos em aparelhos de ar condicionado em ambientes internos são relevantes, considerando que muitas pessoas permanecem longos períodos nesses locais, expostos à possibilidade de contaminação. Objetivo: isolar e identificar fungos obtidos a partir de doze aparelhos de ar condicionado instalados em residências da cidade de Belford Roxo, Rio de Janeiro, Brasil. Material e métodos: doze placas de Petri contendo meio de cultura Agar-Sabouraud-dextrose foram abertas e expostas ao fluxo dos condicionadores de ar durante 15 minutos. As placas foram lacradas com fita adesiva e mantidas em temperatura ambiente (±30oC) por sete dias. As colônias de fungos filamentosos foram identificadas em microculturas por caracteres morfológicos e culturais e os leveduriformes pela coloração de Gram e provas bioquímicas. Resultados: foram isolados os seguintes elementos fúngicos: Penicillium spp., 12 (100%), Aspergillus niger, 8 (66,7%), Aspergillus fumigatus, 3 (25%), Alternaria spp., 3(25%), Fusarium spp., 5 (41,7%), Cladosporium spp., 6 (50%), Cephalosporium spp., 3 (25%), Rhodotorula spp., 8 (66,7%). Conclusões: Há risco de contaminação dos ambientes internos por elementos fúngicos, colocando em risco os frequentadores desses locais refrigerados por condicionadores de ar. Sugerimos a limpeza periódica dos filtros e aparelhos, a fim de minimizar os riscos de contaminação.

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Publicado

2017-02-17

Edição

Seção

Ciências da Saúde