PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS NA CAVIDADE NASAL ENTRE INDÍGENAS DA ETNIA XERENTE, TOCANTÍNIA, TOCANTINS, BRASIL.
Autores
Valdir Francisco Odorizzi
Josefa Moreira do Nascimento Rocha
Paulo Roberto Blanco Moreira Norberg
Guilherme Goulart Oliveira
Rayza Karlla Sales Araújo
Antonio Neres Norberg
Resumo
Staphylococcus aureus são cocos Gram positivos com presença ubíqua em seres humanos como constituintes da microbiota normal da pele e mucosas de grande parte dos mamíferos e podem agredir vários sítios do organismo quando encontram condições favoráveis. Objetivo: Verificar a prevalência de portadores nasais de S. aureus entre indígenas da etnia Xerente e determinar o perfil de sensibilidade aos agentes antimicrobianos. Metodologia: Foram analisadas 122 amostras das fossas nasais. O isolamento e a identificação foram realizados pelos métodos microbiológicos convencionais como prova de catalase, da coagulase, fermentação do manitol e prova da desoxirribonuclease. Os antibiogramas foram realizados pela técnica da difusão em Agar conforme o procedimento padronizado pelo National Commitee for Clinical Laboratory Standards. Resultados: Dos 122 indígenas examinados, 15 estavam colonizados por S. aureus, o que demonstrou uma prevalência de 12,3%. Conclusões: Não foram isoladas cepas multidrogarresistentes. Todas as amostras estudadas apresentaram boa sensibilidade à maioria dos antimicrobianos testados, exceto para o Ácido Nalidíxico, ao qual foi demonstrada 100% de resistência.