A SEXUALIDADE NA VELHICE COMO UM TABU SOCIAL.

Resumo

Introdução: A sexualidade se apresenta como um grande tabu na sociedade contemporânea, principalmente quando o grupo envolvido são os idosos. Segundo EVANGELISTA et al (2019), a terceira idade demonstra seus prazeres e desejos de uma forma diferente, mas que devem ser esclarecidos, pois compreender essas mudanças durante o processo de envelhecimento é fundamental para descobrir a importância da sexualidade como fator benéfico para a saúde nessa época da vida. Objetivos: Esclarecer sobre a importância da sexualidade na velhice.

Metodologia: Realizou-se uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Scielo e Lilacs, utilizando os seguintes descritores: “sexuality”, “old mand”, “cheers”. Foram encontrados 20 artigos, somente 7 se enquadram no objetivo do estudo. Resultados: No imaginário social, ao envelhecer, a sexualidade acaba, mas o que se percebe é uma contínua adaptação da vida às tantas condições que esta impõe, sendo uma delas, o sexo, que vai se adaptando de forma tão prazerosa como em outras etapas da vida, experimentadas de forma diferente pelas pessoas com mais de 60 anos. A sexualidade está intimamente ligada com a reprodução humana, dessa maneira, quando a velhice se aproxima, mediante o tabu da sociedade, essas pessoas se tornam inutilizáveis sob esse ponto de vista, forçando a falsa ideia de que o desejo sexual foi interrompido e que não há mais a necessidade de sexo. Nesse sentido, é visto que ela não está ligada somente ao ato de praticar o sexo em si, mas também no desejo corporal de atração, amor e de afeto, já que, com o envelhecimento, as nossas características físicas mudam, podendo ser usada para reafirmar a autoestima de muitos desses idosos. Conclusão: Com a análise anterior, pode-se notar que mesmo na idade mais avançada, as características sexuais do idoso estão presentes, todavia, a sexualidade na velhice ainda é acompanhada de muitos preconceitos e mitos de que a prática sexual entre eles é incomum e imoral, resultando, muitas vezes, em um avanço de doenças psicológicas, já que esses também se sentem marginalizados pela sociedade.