ASPECTOS EMOCIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM FRENTE AOS CUIDADOS EM ONCOLOGIA
Resumo
Introdução: a enfermagem sendo a ciência do cuidar busca proporcionar ao paciente uma melhor qualidade de vida, mesmo já estando este último submetidos aos cuidados paliativos, para que isso ocorra é necessário que a equipe de enfermagem esteja preparada tecnicamente e emocionalmente para atender um público sendo a plenitude um resultado esperado. Objetivo: identificar as necessidades de suporte emocional dos profissionais da enfermagem atuante no setor de oncologia. Método: estudo do tipo descritivo, de campo, com abordagem quantitativa, realizado no Hospital das Clínicas de Pernambuco (HC), Recife – PE, na qual, participaram 30 profissionais de Enfermagem, utilizando-se o Formulário para levantamento das atividades diárias e o Inventário de Estratégias de Coping de Jalowiec, como instrumentos. Os dados foram analisados no SPSS (versão 21). Em função da distribuição na paramétrica, realizou-se correlação de Spearman e correlação bisserial por ponto para as correlações entre variáveis contínuas e nominais/ordinais. Resultados: os profissionais apresentaram riscos elevados de estresse tornando óbvia a necessidade de maior atenção para saúde mental de profissionais atuantes no setor de oncologia.
Participaram do estudo 30 profissionais de enfermagem, dos quais, 12 (40%) eram enfermeiros e 18 (60%) técnicos em enfermagem. Dos enfermeiros, 1 (33,3%) era administrador e 2 (66,7%) chefes de setores. Dos participantes do estudo 26 (86,7%) eram do gênero feminino, 18 (64,3%) residiam em Recife. 14 (46,7%) eram casados, 16 (55,2%) tinham filhos, com renda mensal acima de 4 salários mínimos (n=18; 60%). Dos profissionais de enfermagem envolvidos no estudo, apenas 6 (20%) possuem especialização em oncologia. Em contrapartida, 21 (80%) participaram de alguma capacitação na área oncológica, 20 (66,7%) possuem dois vínculos institucionais e 23 (76,7%) trabalham frequentemente no expediente diurno. Conclusão: evoca-se a atenção para a necessidade do serviço trabalhar o fator psicológico dos profissionais para que não seja afetada a assistência prestada ao paciente oncológico submetido aos cuidados paliativos.
Referências
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