EDUCAÇÃO SEXUAL NAS ESCOLAS: AINDA É UM TABU?: ANÁLISE DOS DESAFIOS E PERSPECTIVAS ATUAIS
DOI:
https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2024v22i2.4085Resumo
Desde a Lei 5692/71, a educação passou a ser um processo global que visa à formação integral do educando, devendo incluir, portanto, a educação sexual, como parte do processo de formação e Parâmetros Curriculares Nacionais (PNC), que consideram a sexualidade humana como um tema de suma importância para a formação dos alunos. A educação sexual é fundamental na formação do estudante, tanto no aspecto pessoal, como social. E a escola deve contribuir para esta formação. Percebe-se que a dificuldade em trabalhar a educação sexual está relacionada à própria constituição histórica da sexualidade. Esse estudo teve como objetivo analisar o trabalho realizado sobre a educação sexual nas escolas. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, e para coleta de dados, foi utilizado um questionário adaptado de (SANTOS, ASSIS, MARRA, OLIVEIRA E PIVA, 2021), com a técnica bola de neve, que foi realizada pela plataforma Survio. Teve como critério de inclusão professores do ensino fundamental que trabalham mais de um ano na rede. Os resultados mostram que 84% das professoras consideram que sua formação inicial não ofereceu subsídios adequados para a tematização da sexualidade na escola. Há compressão de que a escola é um espaço em que as crianças manifestam relações diversas e se deparam com as diferenças, inclusive de gênero. Por isso a relevância de trabalhar a sexualidade no espaço escolar. A principal contribuição da escola e das equipes de formação é criar um espaço de reflexão sobre as diferentes formas de viver a sexualidade a partir do respeito às diferenças ao outro e a si mesmo.
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