IMPORTÂNCIA DO ATENDIMENTO HUMANIZADO AO PACIENTE SURDO: CONHECIMENTO DE LIBRAS E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM.

Autores

  • Higor de Oliveira Morez
  • Flávia dos Santos Lugão de Souza
  • Roberta Mendes Von Randow

DOI:

https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2024v22i2.4156

Resumo

Objetivo: Este estudo teve como objetivo demonstrar a importância do conhecimento de Libras pelos enfermeiros, uma vez que a comunicação é a porta de entrada para qualquer atendimento, e o uso da linguagem de sinais facilita a comunicação através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais, gerando acolhimento, assistência, compromisso, respeito e responsabilidade do ato de salvar vidas. Metodologia: Durante a análise dos dados observou-se que apesar do paciente surdo ter seu direito garantido por lei a consultas para atendimento de saúde, ainda existe uma imensa lacuna referente a qualidade do atendimento, pois grande parte dos enfermeiros não possuem conhecimento sobre a Linguagem de Sinais – Libras. Resultados: O estudo aborda a importância do atendimento humanizado ao paciente surdo, em especial o conhecimento de libras e assistência de enfermagem deficitária, uma vez que atualmente a sociedade fala muito de inclusão social e direito de todos, no entanto o que observamos é que nossa sociedade não está preparada para incluir pessoas com alguma deficiência, como o caso da surdez. A falta de comunicação oral torna o surdo desintegrado da sociedade ouvinte, e com isso ele possui dificuldades de usufruir dos serviços básicos de saúde. Conclusão: Diante dos pressupostos apresentados, percebe-se que existe um despreparo dos enfermeiros, levando em conta que o instrumento básico para uma boa assistência é a comunicação e o paciente surdo deve ter liberdade de escolha para o local onde ele deseja ser atendido para acompanhamento de saúde. Portanto, todos os enfermeiros devem estar capacitados para cuidar desses pacientes, demonstrando seu compromisso com a promoção e melhoria da qualidade de vida da população, observando cada paciente, levando em consideração suas condições biológicas, sociais, culturais, econômicas e psicológicas.

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Publicado

2024-08-12

Edição

Seção

Ciências da Saúde