A CORRELAÇÃO DO CHIMARRÃO COM O CARCINOMA DE ESÔFAGO: uma revisão integrativa

Autores

  • Gislayne Carvalho Bilio de Sousa
  • Thiago Lôbo de Menezes
  • Tiago Tabosa Prata
  • Ana Cristina Doria dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.21576/pensaracadmico.2024v22i3.4201

Resumo

O carcinoma esofágico de células escamosas é uma neoplasia gastrointestinal superior. Dentre os fatores de risco, pode-se destacar a ingestão de agentes carcinogênicos e os agentes físicos agressores como bebidas quentes e soda cáustica. Nesse sentido, a agressão gerada na mucosa por exposição crônica à alta temperatura pode iniciar uma cascata carcinogênica. Busca-se analisar a correlação do consumo de chimarrão e o desenvolvimento de carcinoma de esôfago, através do conhecimento científico disponível na literatura, objetivando compreendê-la. Trata-se de uma revisão integrativa de dados, realizada em novembro de 2022. Para isso, estabeleceu-se a temática e a formação da questão norteadora: “qual a relação do chimarrão com o câncer de esôfago?” que direcionou o trabalho e a busca por artigos com o mesmo tema. Para referencial teórico, utilizou-se como base de dados Web of Science, National Library of Medicine - National Institutes of Health (PUBMED), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e MEDLINE (Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médicaperiódicos do CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). Dessa maneira, há dois possíveis mecanismos pelos quais o mate pode elevar o risco para câncer de esôfago: o extrato da planta pode conter substâncias carcinogênicas ou promotoras, apesar de ainda ser um viés de comprovação incompleta e a outra possibilidade é que a injúria térmica potencializa a ação de outros carcinógenos ingeridos. Por isso, a bebida tem efeito dual, podendo ser maléfica ou benéfica a depender do modo de consumo. Nesse viés, percebe-se que há a necessidade de ampla divulgação sobre o consumo correto da bebida, para que as pessoas ingiram em temperaturas mais amenas e em menores quantidades.

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Publicado

2024-12-12

Edição

Seção

Ciências da Saúde