IMPORTÂNCIA DOS ELEMENTOS DE MEMÓRIA NO AMBIENTE URBANO
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2022v20i2.3486Keywords:
Neuroarquitetura. Memória. Patrimônio Arquitetônico. Psicologia Ambiental.Abstract
Muitas das vezes, o processo de urbanização das cidades contemporâneas acontece sem considerar a relação entre as construções históricas e as construções novas. É verdade que em muitos casos existe, por parte do poder público e de comunidades locais, o desejo de preservar o patrimônio histórico. Sabe-se também que o tombamento é um dos instrumentos legais para a preservação patrimonial porém ele sozinho não é suficiente devido a diversas outras condicionantes e variáveis, como estado de conservação, ausência de manutenção preventiva e corretiva, destinação de novos usos, ação de vandalismo dentre outros. Entende-se que quando a comunidade local está envolvida e engajada na preservação do bem, as ações de conservação costumam ter resultados mais satisfatórios. Neste trabalho será demonstrada a importância de preservar o legado vivido pela comunidade local através de suas construções históricas. Foram feitas pesquisas no campo das Neurociências para entender como a existência e presença do patrimônio construído afeta o imaginário, o psicológico e a memória da comunidade local. Após as pesquisas feitas, foi possível compreender conceitos importantes como qualia, wayfinding e psicologia ambiental, e com isso, afirmar que as construções históricas têm um papel relevante na construção de memórias, fundamento de crenças, formação de imaginário e bem-estar psicológico dos usuários. Deste modo é correto afirmar que a manutenção e preservação de edifícios de interesse histórico podem servir de estímulos para evocar memórias, sensações e percepções, contribuindo para uma comunidade atenta, com relação saúdavel com sua história, crenças e tradições, que tem conhecimentos de seu passado.
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