AVALIAÇÃO DO NAVIO ELÉTRICO E AUTÔNOMO YARA BIRKELAND COMO TECNOLOGIA DISRUPTIVA POR MEIO DE UMA ANÁLISE COMPARATIVA
DOI:
https://doi.org/10.21576/pa.2021v19i2.2542Palavras-chave:
Análise, Disruptiva, Navios, TecnologiaResumo
Devido ao planejamento e a produção do primeiro navio elétrico e autônomo através das empresas norueguesas Yara International e Kongsberg Maritime, criaram-se questionamentos sobre a possibilidade de tal navio poder ou não se tornar uma tecnologia disruptiva para o setor de comércio exterior e logística. O nomeado Yara Birkeland, por ser um navio elétrico e autônomo, levantou questões sobre sua capacidade de transporte, assim como sua segurança e agilidade no decorrer de suas operações. Tal interesse em questionar a qualidade das operações do Yara Birkeland é compreensivel, levando em consideração que, hodiernamente ainda não há quaisquer legislação internacional definida especificamente para navios autônomos, e também que a padronização do uso de um navio completamente elétrico pouparia o uso de milhões de litros de combustíveis navais. Sabendo disso, este trabalho foi realizado tendo como foco avaliar e demonstrar a disruptividade do Yara Birkeland através de uma análise comparativa com um navio de similar proporção, porém, movido a combustível fossíl. O estudo apresenta primeiramente o navio Yara Birkeland, posteriormente sua análise comparativa com o navio convencional Taxiarchis, e então sua avaliação de dados onde foi possível compreender que, na medida de suas proporções, o Yara Birkeland ainda não possuí capacidade de se tornar uma tecnologia disruptiva específicamente para a substituição de navios cargueiros convencionais nas atividades de movimentação de cargas internacionais.
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