PERI-IMPLANTITE

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Resumo

Apesar de serem considerados a primeira opção terapêutica para a reabilitação
estética funcional de espaços edêntulos orais totais ou parciais, os implantes
osseointegrados não estão isentos de complicações, mesmo apresentando alta
previsibilidade. A presença de patologias nos tecidos peri-implantares pode resultar
em consequências graves, como a perda da osseointegração e o fracasso do
implante. Nesse contexto, esta revisão de literatura tem como objetivo analisar as
opções de tratamento para a peri-implantite e destacar a melhor abordagem entre
elas. Os resultados obtidos apontam que, para um tratamento eficaz da periimplantite,
é fundamental realizar um diagnóstico preciso. Em casos menos
complexos, o dentista pode optar por técnicas não-cirúrgicas, as quais se mostram
mais viáveis. No entanto, quando a doença atinge um grau de complexidade maior,
torna-se necessária uma abordagem de tratamento gradual, começando com terapia
não-cirúrgica e, se necessário, avançando para o tratamento cirúrgico. Além disso, é
crucial adotar medidas preventivas e terapêuticas voltadas para o controle adequado
do biofilme e a recuperação do tecido saudável. Essas medidas, quando
implementadas corretamente, contribuem significativamente para melhorar o
prognóstico a longo prazo dos implantes. Dessa forma, a revisão destaca a
importância de um diagnóstico preciso, a consideração das técnicas não-cirúrgicas
como primeira opção em casos menos complexos e a adoção de uma abordagem
gradual em situações mais desafiadoras. Além disso, ressalta-se a relevância das
medidas preventivas e terapêuticas para o sucesso a longo prazo dos implantes
osseointegrados, garantindo a saúde dos tecidos peri-implantares