VIOLÊNCIA FAMILIAR E SEU AGRAVO NO CONTEXTO DA PANDEMIA

Autores

  • Nathan Henrique Soares

Resumo

Durante muito tempo, as mulheres foram vistas como o sexo frágil, submetidas a uma sociedade machista que ensinava a se submeter aos homens. O casamento, considerado um marco na vida feminina, muitas vezes se tornava um pesadelo devido à violência doméstica. A Lei Maria da Penha e o Código Penal de 1940 foram fundamentais para proteger as vítimas. A pandemia da COVID-19 exacerbou esse problema, aumentando a violência doméstica devido ao isolamento, dificultando a busca por ajuda. A pesquisa foca na interseção entre a pandemia e essa violência, questionando a eficácia das medidas do governo brasileiro. O objetivo geral foi de analisar as medidas de enfrentamento da violência contra mulher durante a Pandemia da COVID – 19. Na metodologia adotada, a pesquisa foi delineada como bibliográfica e documental, fundamentando-se em fontes diversas como livros, artigos, teses e fontes oficiais para compreender o panorama histórico e social do tema. A abordagem foi qualitativa e exploratória, buscando interpretar aspectos descritivos e analisar vários ângulos do assunto. Com um propósito descritivo, coletamos dados históricos disponíveis em diferentes fontes, sem interferência direta do pesquisador. Os resultados apontam para a longa história de violência contra a mulher, enraizada no patriarcado e na dominação masculina ao longo dos tempos. A cultura do machismo, historicamente legitimada, impõe papéis sociais distintos, onde os homens detinham poder absoluto sobre as mulheres. A violência doméstica, caracterizada por abusos físicos, psicológicos e emocionais, é destacada como um problema histórico agravado pela naturalização social da vulnerabilidade das mulheres. Conclui-se que os estudos analisados destacam a persistência histórica da luta das mulheres contra a desigualdade de gênero, especialmente durante a pandemia de COVID-19, onde a violência doméstica se intensificou.

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Publicado

2024-04-05

Edição

Seção

Direito