Arquitetura e a Arte das Sensações no Mundo TEA

Autores

  • Maisa B. Garcia

Resumo

A arquitetura moderna deve ir além da estética, adotando uma
abordagem sensorial e existencial que integra as experiências humanas.
Ambientes bem projetados podem reforçar a realidade e a identidade dos
indivíduos, especialmente aqueles no espectro autista. A vivência
arquitetônica deve envolver todos os sentidos, utilizando princípios de design
como acústica, organização do espaço, áreas de escape e distribuição
sensorial. Esses elementos promovem independência, comunicação,
aprendizado e interação, além de proporcionar momentos de pausa. A
redução de estímulos excessivos e a inclusão de áreas de relaxamento são
essenciais para conforto e segurança. Assim, a arquitetura deve ser inclusiva
e adaptada às necessidades sensoriais específicas, oferecendo uma
experiência equilibrada. O objetivo desta pesquisa é investigar os princípios
da arquitetura sensorial e ressaltar a importância de uma abordagem
arquitetônica abrangente que atenda às necessidades individuais das
pessoas, especialmente aquelas no espectro do transtorno autista, que
possuem aspectos sensoriais mais aguçados. A pesquisa visa destacar a
relevância de ambientes projetados especificamente para melhorar a
qualidade de vida e promover o desenvolvimento adequado das pessoas
com TEA (Transtorno do Espectro Autista). A pesquisa incluirá estudos de
casos, análise de artigos científicos e livros, buscando compreender a
importância de uma abordagem arquitetônica que vá além do aspecto visual,
atendendo às necessidades individuais específicas. Serão analisados
espaços projetados especificamente para o TEA, com foco em princípios de
design sensorial e suas aplicações práticas. Os resultados da pesquisa
indicam que uma arquitetura sensível às necessidades das pessoas com
TEA pode satisfazer essas exigências de maneira completa. Ambientes
inclusivos e funcionais, que integram todos os sentidos, promovem conforto e
melhoram a qualidade de vida dos indivíduos no espectro autista. Conclui-se
que a arquitetura deve criar espaços que vão além da estética, incorporando
elementos sensoriais que atendam às necessidades específicas de cada
indivíduo, promovendo uma vivência equilibrada e enriquecedora.

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Publicado

2024-07-25

Edição

Seção

Arquitetura e Urbanismo