OS PRINCIPAIS DESAFIOS DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM QUE ATUAM EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL
Resumo
Este estudo teve como objetivo analisar os principais desafios enfrentados pelos profissionais de enfermagem que atuam em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), com ênfase nas questões de saúde mental e física desses profissionais e o impacto dessas condições na qualidade da assistência prestada aos neonatos. A atuação dos enfermeiros na UTIN envolve situações de alta complexidade e pressão, o que frequentemente gera níveis elevados de estresse e esgotamento, conhecidos como burnout. Esses fatores afetam tanto a saúde dos profissionais quanto a segurança e a qualidade dos cuidados de enfermagem aos pequenos pacientes. Com isso, torna-se essencial compreender o que contribuem para o bem-estar dos enfermeiros e identificar estratégias eficazes para lidar com essas demandas, assegurando um ambiente de trabalho saudável e humanizado. A pesquisa foi realizada por meio de uma análise integrativa da literatura, buscando identificar os principais desafios da equipe de enfermagem que trabalham em unidades de terapia intensiva neonatal e as consequências da sobrecarga mental e física na vida desses profissionais. Também foram avaliadas estratégias de promoção da saúde e gestão de ambiente de trabalho, com ênfase na importância de políticas de suporte emocional e capacitação contínua. Os resultados indicaram que a complexidade da assitência e a gravidade dos pacientes, e demais fatores, agregam aos profissionais de enfermagem da UTIN, exposição a estresse constante, o que afeta diretamente sua saúde, além de comprometer a qualidade do cuidado prestado. Dessa forma, conclui-se, que a inteligência emocional é uma habilidade crucial para enfrentar desafios diários, e a atuação do enfermeiro gestor é fundamental para promover um ambiente de trabalho saudável, focado no bem-estar da equipe e na segurança dos pacientes. E é que as instituições invistam em programas de apoio à saúde mental, educação continuada e melhorias nas condições de trabalho, o que pode resultar em avanços significativos na assistência neonatal e no bem-estar dos profissionais.
