CONSIDERAÇÕES ACERCA DA SÍNDROME DO OVÁRIO POLICÍSTICO E SEUS IMPACTOS NA SAÚDE DA MULHER

Autores

  • Débora Oliveira Cortês

Resumo

Este artigo aborda o tema sobre a síndrome dos ovários policísticos (SOP) e seus impactos diretos e indiretos sobre a saúde da mulher. Sua relevância científica está em apresentar uma análise sobre o assunto, oferecendo à academia, aos estudiosos do problema e técnicos uma discussão sobre a sua etiopatologia e etiogênese. Sua relevância social se fundamenta em esclarecer ao público amplo sobre os possíveis tratamentos e mecanismos já encontrados e utilizados a fim de amenizar os sintomas provocados pela síndrome e, em alguns casos, superar os males adversos que dela advém. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, fundamentada em uma revisão integrativa, analítica, exploratória, a partir da leitura e interpretação de trabalhos realizados por autores reconhecidos no campo das ciências médicas, destacadamente na ginecologia, endocrinologia e nutrição. É uma patologia complexa, sobre a qual ainda se desconhece sua causa originária e acerca dos tratamentos, tem-se utilizado intervenções clínicas pautadas em exames de exclusão e em conformidade com a expressão sintomatológica clínica apresentada
pelo paciente. Em cada organismo, em particular, pode apresentar diversos sintomas, uns mais agressivos, outros menos, ficando em cada um deles uma marca indelével que é a de afetar a autoestima das pacientes, em vários sentidos, seja estético ou mesmo no quesito de insegurança quanto à condição de fertilidade, o que faz com que o tratamento inclua a indicação de ajuda terapêutica psicológica. Dentre as principais recomendações a mulheres que são diagnosticadas com SOP está a adoção de dietas nutricionais equilibradas, a prática de exercícios físicos rotineiros e atividades que garantam bem-estar físico e psicológico. Através de uma revisão bibliográfica analítico-descritiva pode-se, a partir da leitura e análise de diversos artigos, escritos por profissionais de vários campos do saber, destacadamente médicos, psicólogos e nutricionistas, esclarecer que se trata de uma patologia complexa, para a qual não se conhece o suficiente para determinar um tratamento que se mostre eficaz.

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Publicado

2025-01-29

Edição

Seção

Medicina