MÁ OCLUSÃO CLASSE III, INTERVENÇÃO PRECOCE RELATO DE CASO

Autores

  • Lucas Silva Pêso

Resumo

A má oclusão classe III de Angle é caracterizada pela desarmonia entre a arcada superior e inferior, onde a arcada inferior se encontra em posição mais avançada em relação à superior, resultando em uma mordida cruzada anterior ou topo a topo. Esta
má oclusão não é complexa em 100% dos casos, já que há variações em cada paciente, permitindo diagnosticar a classe III tanto dentária quanto funcional ou esquelética. Ao realizar exames clínicos, podemos encontrar mordida cruzada
anterior, mordida cruzada posterior (unilateral ou bilateral), mordida topo a topo ou a ocorrência simultânea de uma com a outra, como, por exemplo, a mordida cruzada anterior e posterior. Sua etiologia está associada à hereditariedade, alterações no
crescimento ósseo, fatores funcionais e relacionados a doenças e síndromes. Diante disso, o tratamento precoce é de suma importância para evitar que a má oclusão continue seu desenvolvimento junto ao processo de amadurecimento ósseo,
prevenindo possíveis complicações futuras, e buscando uma oclusão funcional estética e favorável, além de minimizar as alterações psicológicas e sociais que pode causar, impactando diretamente na autoestima do paciente. Este trabalho teve como
objetivo abordar o tratamento adotado em um paciente masculino portador de classe III esquelética, de 5 anos de idade. O tratamento foi realizado na clínica de pediatria da UNIFACIG, com início em 27 de novembro de 2024, utilizando inicialmente a
máscara facial de petit e, posteriormente, aparelho HYRAX fixo. O tratamento é precoce, embora faça parte da ortodontia interceptativa, que visa minimizar e corrigir o desenvolvimento de más oclusões já em progressão. O tratamento ortodôntico em
idades onde a formação óssea ainda está em desenvolvimento proporciona mais chances de sucesso, visando corrigir precocemente a má oclusão existente e evitar problemas severos no futuro

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Publicado

2025-09-05

Edição

Seção

Odontologia