ANÁLISE COMPARATIVA DE DADOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NA REGIÃO DE MANHUAÇU E NO ESTADO DE MINAS GERAIS DE 2016 A 2018

Authors

  • Thais Caroline Botelho de Aguiar Centro Universitário UNIFACIG
  • Bruna Ribeiro Prates
  • Débora Oliveira Cortês
  • Lorenna Oliveira Nazario
  • Alice Maria Terra Terra Luquetti
  • Renata Freitas Mendes

Abstract

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum.Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi fazer uma análisedos casos de sífilis congênita no município de Manhuaçu – MG e do Estado de Minas Gerais, na qual, foram relacionados casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade e casos de sífilis em gestantes e taxa de incidência (por 1.000 nascidos vivos) por ano de diagnóstico entre 2016 a 2018, a partir de dados disponibilizados peloMinistério da Saúde.Foram encontrados no estado de Minas Gerais 5.703 casos notificados de sífilis congênita em menores de um ano de idade e 11.123 casos de gestantes com sífilis. Em Manhuaçu, no mesmo período foram notificados 45 casos de sífilis congênita e 117 de sífilis em gestantes.É notório um aumento entre esses anos, desse modo, vale resaltar que a falta de informações sobre infecções e suas consequências, pode trazer riscos irreversíveis para a saúde da população que a subestima. Além disso, a importância de humanizar e assegurar o acompanhamento da gestante e da criança durante o pré-natal, parto e puerpério no Sistema Único de Saúde (SUS), com o aumento dos casos, nota-se que a assistência pré-natal deve ser renovada.

References

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids.

Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde; 2006. 76 p.

BRASIL, Ministério da Saúde. Diretrizes para o controle da sífilis congênita - manual de bolso. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada - manual técnico. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde.Sífilis 2017. Boletim Epidemiológico, v.48, n.36. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/ novembro/13/BE-2017-038-Boletim-Sifilis-11-2017 -publicacao-.pdf. Acesso em: 06 set..2020.

CAMPOS A. L. A; ARAÚJO M. A. L; MELO S. P; GONÇALVES M. L. C. Epidemiologia da sífilis gestacional em Fortaleza, Brasil: um agravo sem controle. Cad Saúde Pública 2010; 26:1747-56. Disponível em:<https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-311X2010000900008&script=sci_arttext.> Acesso em: 06 set..2020.

COSTA, C. C.; FREITAS, L. V. SOUSA, D. M. N.; OLIVEIRA, L. L.; CHAGAS, A. C. M. A.; LOPES, M. V. O. Sífilis congênita no Ceara: analise epidemiológica de uma década. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 47, n. 1, p. 152-159, 2013.

DUARTE, G. Sífilis e gestação. In: Gestação de Alto Risco. 1. ed. São Paulo: Editora Médica e Científica, 1999.

HOLANDA, M. T. C. G.; BARRETO, M. A.; MACHADO,K. M. M.; PEREIRA, R. C. Perfil epidemiológico da sífiliscongênita no município de Natal, Rio Grande do Norte –2004 a 2007. Epidemiol Serv Saude, Brasília, v. 20, n.2, p. 203-212, jun. 2011.

LIMA, M. G.; SANTOS, R. F. R.; BARBOSA, G. J. A.; RIBEIRO, G. S. Incidência e fatores de risco para sífiliscongênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008.Cien Saude Colet, Belo Horizonte, v. 18, n. 02, p.499-506, nov. 2013.

MAGALHAES, D.M.S; KAWAGUCHIL.I.A. L; DIAS. A; CALDERON.I.M.. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cad. Saúde Pública, vol.29, no.6, Rio de Janeiro, June 2013

MURO, L. F. F. AZEVEDO, F. F. MARQUES, M. E. de O. BORALLI, I. C. BOTTURA, C. R. P. NEGRI, D. de. Farmacocinética e dinâmica da penicilina. Rev. Científica Eletrônica de Medicina Veterinária. São Paulo. Jan. 2009. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque /l8RivA 0KWMiPmJw_2013-6-21-11-2-8.pdf> Acesso em 07 setembro 2020.

PAIVA, V.; CALAZANS, G.; DIAS, R. Idade e uso de preservativo na iniciação sexual de adolescentes brasileiros. Revista de Saúde Pública, v. 42, n. 1, p. 45-53, 2008.

SANTOS, A.; PORTUENSE, D.; OLIVEIRA, P.; MORAIS, M.; CASTRO, J. A incidencia de sífilis congênita no leste de Minas Gerais. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR. Vol.21, n.2, pp.13-16, Minas Gerais, Brasil, dezembro de 2017

SARACENI, V.; MIRANDA, A. E. Relação entre a cobertura da estratégia saúde da família e o diagnóstico de sífilis na gestação e sífilis congênita. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 28, n. 3, p. 490-496, 2012.

VALDERRAMA J; ZACARIAS F; MAZIN R. Sífilis materna y sífilis congênita em América Latina um problema grave de soluciónsencilla. Rev PanamSalud Publica. 2004; 16 (3): 211-217.

Published

2021-02-09

Issue

Section

Ciências da Saúde