MORTE FETAL POR HIDROPSIA E HIGROMA CÍSTICO - RELATO DE CASO
Resumen
Apesar do advento de novas tecnologias aplicadas em exames laboratoriais e de imagem, os indicadores de óbitos neonatais, não obteve redução de seus números. A hidropsia fetal, importante causa de morte em neonatos, é definida pelo acúmulo patológico de líquido nos tecidos moles e cavidades serosas do feto. Ocorre quando existe um desequilíbrio no movimento de líquido entre os espaços intersticiais e o vascular, aumentando a produção do líquido intersticial e reduzindo o retorno linfático. Pode ser dividida em imune, causada principalmente pela isoimunização Rh, e não imune, onde podemos identificar inúmeras etiologias. Já o higroma cístico desenvolve-se a partir de uma falha na drenagem dos sacos linfáticos. O diagnóstico das duas patologias pode ser feito através da ultrassonografia, realizada rotineiramente no primeiro trimestre de gestação, preconizada pelo Ministério da Saúde. A etiologia pode ser definida através da necropsia do feto, já que existe uma possibilidade de associação de uma variedade de doenças. Se faz necessário a determinação de uma etiologia tratável para evitar a recidiva em gestações futuras. Relata-se o caso de paciente que apresentou morte fetal por hidropsia e higroma cístico, e salienta a relavância da assistência pré-natal.
Citas
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