DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE FEBRE MACULOSA E LEPTOSPIROSE: UM RELATO DE CASO.

Autores/as

  • Ábila Dutra Oliveira Centro Universitário de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - UniFacig
  • Marina Bonifácio Gomes Laignier Nolasco Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.
  • Rúbia Soares de Souza Gomes Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.
  • Luiza Santiago Gomes Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.
  • Mariana Grolla Guimarães Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.
  • Vinícius Valentim Hospital CésarLeite

Resumen

Febre Maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada de carrapatos, com maior incidência entre junho e outubro.  É uma doença febril e hemorrágica de notificação compulsória. Alta mortalidade é consequência do difícil diagnóstico, semelhante ao da leptospirose. Relato de caso realizado com base em entrevista com paciente e análise de prontuário, sobre provável FM. WPB, 45 anos, masculino, com quadro de prostração, artralgia, dores no corpo, sudorese e astenia, vômito, náusea, dor abdominal, icterícia e febre, evolui com exantema maculo-papular em hipocôndrio direito. Aguarda resultado de sorologias para confirmação diagnóstica. A leptospirose é uma zoonose tropical causada por espiroquetas aeróbicas, transmitida pela urina de animais reservatórios. Apresenta inicialmente cefaleia frontal, mialgia intensa, principalmente em região lombar e panturrilha, calafrios, anorexia, náusea, vomito, tosse, dor torácica, hemorragia cutânea, esplenomegalia, icterícia e febre. Diagnóstico por pesquisa específica da bactéria e anticorpos.  Na FM os sintomas iniciais são febre elevada, mialgia, prostração, cefaleia, náuseas e vômitos, que evolui com exantema maculo-papular. O diagnóstico é clínico, epidemiológico e laboratorial, ambas podem ser tratadas com doxiciclina.

Biografía del autor/a

Ábila Dutra Oliveira, Centro Universitário de Ciências Gerenciais de Manhuaçu - UniFacig

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG. 

Marina Bonifácio Gomes Laignier Nolasco, Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Rúbia Soares de Souza Gomes, Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Luiza Santiago Gomes, Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Mariana Grolla Guimarães, Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Acadêmica de Medicina, Centro Universitário UNIFACIG.

Vinícius Valentim, Hospital CésarLeite

Graduado em Medicina pelo Centro Universitário do Espírito Santo, Especializado em Cardiologia pela Santa Casa de Belo Horizonte, Especializado em Cardiologia Intervencionista e hemodinâmica pela Santa Casa de Belo Horizonte. 

Citas

DEL FIOL, F.S., JUNQUEIRA, F.M., ROCHA, M.C.P., TOLEDO, M.I., BARBERATO FILHO, S. A febre maculosa no Brasil. Rev Panam Salud Publica. 2010;27(6):461–6.

FACCINI-MARTÍNEZ, Á.A., DE OLIVEIRA, S.V., JUNIOR, C.C., LABRUNA, M.B. Febre Maculosa por Rickettsia parkeri no Brasil: condutas de vigilância epidemiológica, diagnóstico e tratamento. Journal of Health & Biological Sciences. 2018; 6(3), 299-312.

BARROS-SILVA, P.M.R., PEREIRA, S.V.C., FONSECA, L.X., MANIGLIA, F.V.P., DE OLIVEIRA, S.V., DE CALDAS, E.P. Febre maculosa: uma análise epidemiológica dos registros do sistema de vigilância do Brasil. Scientia Plena, 2014;10(4 (A)).

MONTEIRO, K.J.L., ROZENTHAL, T., LEMOS, E.R.S.D., Diagnóstico diferencial entre a febre maculosa brasileira e ao dengue no contexto das doenças febris agudas. Rev Patol Trop. Vol. 43 (3): 241-250. jul.-set. 2014

MARINHO, M. Leptospirose: fatores epidemiológicos, fisiopatológicos e imunopatogênicos. Veterinária e Zootecnia, v. 15, n. 3, p. 428-434, 2012.

HÜTTNER, M.D. PEREIRA, H.C.P., TANAKA, R.M. Pneumonia por leptospirose. J Pneumol 28(4) – jul-ago de 2002

FERREIRA, T., COSTA, V.C., PEREIRA, N.G. Diretrizes para Diagnóstico e Tratamento de Leptospirose. Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, 2010.

Publicado

2019-11-20

Número

Sección

Ciências da Saúde