A LÍNGUA E A ATIVIDADE PROFISSIONAL DO CAFEICULTOR
Resumen
Este artigo tem por objetivo mostrar as diferentes variantes linguísticas utilizadas por cafeicultores da zona da mata mineira da cidade de Manhuaçu. Foi realizada uma pesquisa de campo para coleta de dados em que indivíduos foram questionados quanto a sua idade, sexo, nível de escolaridade, período (em meses) que se comprometiam ao trabalho cafeeiro durante o ano, entre outras perguntas relacionadas à variedade linguística utilizada, principalmente no que diz respeito a palavras ou expressões específicas à atividade cafeeira. A pesquisa se apoia na perspectiva teórica de Bagno (2007), segundo a qual tudo o que acontece em uma língua viva, falada por seres humanos tem uma razão de ser e essa razão de ser não tem nada a ver com a preguiça, o descaso, a corrupção moral, a falta de inteligência, a mistura de raças, e outras alegações preconceituosas que vêm sendo repetidas desde antes de Cristo.
Citas
BAGNO; MARCOS. Dramática da língua portuguesa. Tradição gramatical, mídia e exclusão social. São Paulo: Edições Loyola, 2000.
BAGNO; MARCOS. Nada na língua é por acaso. Por uma pedagogia da variação linguística. 3 ed. São Paulo: Parábola editorial, 2007.
BAGNO; MARCOS. Português ou Brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola editorial, 2001.
BAGNO; MARCOS. Preconceito linguístico. O que é, como se faz. 4. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1999.
BERTUCCI, J. L. de O. Metodologia básica para elaboração de trabalhos de conclusão de cursos (TCC): ênfase na elaboração de TCC de pós-graduação Lato Sensu. São Paulo: Atlas, 2009.
GIL, A. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
MOREIRA, Antônio Carlos. História do Café no Brasil. São Paulo: Panorama Rural, Magma Editora Cultural, 2007.
SANTOS, Flávio Mateus dos. O café e a elite coronelista em Manhuaçu. 2013. Disponível em:
<http://nalentedahistoria.blogspot.com.br/2013/10/o-cafe-e-elite-coronelista-em-manhuacu.html>. Acesso em: 25 set. 2017.