REINFARTO APÓS ANGIOPLASTIA CORONARIANA PRIMÁRIA EM PACIENTE JOVEM
Resumen
O termo “Síndrome Coronariana Aguda” (SCA) descreve o conjunto de acometimentos do miocárdio envolvendo angina instável e infarto com supra de ST e sem supra do segmento ST. Quando o paciente apresenta um quadro de dor torácica com evidencia bioquímica de necrose miocárdica, trata-se de um infarto agudo do miocárdio, que quando não acompanhada de elevação de ST é chamado Infarto agudo do miocárdio sem supra de ST. Os fatores de risco envolvidos com a doença englobam histórico familiar, dislipidemias, diabetes, tabagismo, entre outros. O diagnóstico envolve manifestações clínicas, marcadores de necrose miocárdica e a avaliação do eletrocardiograma, que pode apresentar-se sem alterações isquêmicas. Também é recomendada a estratificação do paciente nos escores de risco, que além de auxiliar no diagnóstico, tem valor prognóstico. O objetivo deste artigo é descrever o caso de um paciente de 38 anos com infarto agudo do miocárdio sem supra desnível do segmento ST que após tratamento inicial bem-sucedido apresentou recidiva do quadro de dor e de eventos isquêmicos.Citas
ANTMAN, Elliott M. et al. Enoxaparin prevents death and cardiac ischemic events in unstable angina/non–Q-wave myocardial infarction. Circulation, v. 100, n. 15, p. 1593-1601, 1999.
AVEZUM, Álvaro et al. III Diretriz sobre tratamento do infarto agudo do miocárdio. Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v. 83, supl.4, p. 1-86, set. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004002200001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 13 out. 2018.
CORCORAN, David; GRANT, Patrick; BERRY, Colin. Risk stratification in non-ST elevation acute coronary syndromes: Risk scores, biomarkers and clinical judgment. IJC Heart & Vasculature, v. 8, p. 131-137, 2015.
CORREIA, L. C. et al. Valor prognóstico do escore de risco GRACE versus escore de risco TIMI em síndromes coronarianas agudas. Arq Brasil Cardiol, v. 94, n. 5, p. 613-9, 2010.
INCALCATERRA, E. et al. Myocardial infarction in young adults: risk factors, clinical characteristics and prognosis according to our experience. Clin Ter, v. 164, n. 2, p. e77-82, 2013.
JANUARY, Craig T. et al. 2014 AHA/ACC/HRS guideline for the management of patients with atrial fibrillation. Circulation, v. 130, n. 23, p. e199-e267, 2014.
KONISHI, Hirokazu et al. Long-term prognosis and clinical characteristics of young adults (≤ 40 years old) who underwent percutaneous coronary intervention. Journal of cardiology, v. 64, n. 3, p. 171-174, 2014.
KUMAR, Amit; CANNON, Christopher P. Acute coronary syndromes: diagnosis and management, part I. In: Mayo Clinic Proceedings. Elsevier, 2009. p. 917-938.
MARIN-NETO, J. Antonio et al. Persistência de distúrbios perfusionais miocárdicos após intervenção coronária percutânea com êxito: dependência de fatores microcirculatórios. Rev Bras Cardiol Invas, v. 15, n. 2, p. 107-114, 2007.
NATIONAL, Clinical Guideline Centre UK. Unstable Angina and NSTEMI: The Early Management of Unstable Angina and Non-ST-Segment-Elevation Myocardial Infarction. 2010.
NATIONAL INSTITUTE FOR CLINICAL EXCELLENCE et al. Secondary prevention in primary and secondary care for patients following a myocardial infarction. NICE guidelines [CG172]. 2013.
NICOLAU, José Carlos et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supradesnível do segmento ST (II Edição, 2007) -Atualização 2013/2014. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 102, n. 3, p. 01-75, 2014.
SOEIRO, Alexandre de Matos et al. Clinical characteristics and long-term progression of young patients with acute coronary syndrome in Brazil. Einstein (São Paulo), v. 13, n. 3, p. 370-375, 2015.
TEICH, Vanessa; ARAUJO, Denizar Vianna. Estimativa de custo da síndrome coronariana aguda no Brasil. Rev Bras Cardiol, v. 24, n. 2, p. 85-94, 2011.
THYGESEN, Kristian et al. Third universal definition of myocardial infarction. European heart journal, v. 33, n. 20, p. 2551-2567, 2012.