IMUNOTERAPIA EM DOENÇAS ALÉRGICAS RESPIRATÓRIAS

Autores

  • Júlia Saraiva Rocha UNIFACIG
  • Natália Rocha de Almeida UNIFACIG
  • Cíntia Closs Oliveira UNIFACIG
  • Brisa de Moura Pereira
  • Natália Tomich Paiva Miranda UNIFACIG
  • Emanuele Gama Dutra Costa UNIFACIG

Resumo

A alta prevalência de doenças respiratórias gera custos financeiros e sociais. Entre elas, a asma e a rinite ocupam posição de destaque e, por isso, seu tratamento e prevenção tem grande relevância. A imunoterapia surge como uma alternativa para o tratamento dessas patologias. Foi realizada uma consulta de mídia na literatura por meio de algumas bases de dados, norteando-se por trabalhos que se relacionavam com a imunoterapia para alergias respiratórias. As alterações imunológicas provocadas pela imunoterapia baseiam-se, primordialmente, na indução de células regulatórias. No que se refere as enfermidades tratadas, a imunoterapia demonstra muita eficiência em casos de rinite alérgica e asma. Por ser um recurso terapêutico de valor elevado comparado aos fármacos, é prescrito apenas para pacientes que já passaram por todos os protocolos tradicionais de tratamento e não apresentaram melhora. Quanto as vias de administração a imunoterapia pode ser administrada pelas vias sublingual ou subcutânea. Como resultado, sugere-se que o tratamento de alergias respiratórias pela imunoterapia é de grande importância.

Biografia do Autor

Júlia Saraiva Rocha, UNIFACIG

Estudante de Medicina da UNIFACIG.

Natália Rocha de Almeida, UNIFACIG

Estudante de Medicina da UNIFACIG.

Cíntia Closs Oliveira, UNIFACIG

Estudante de Medicina da UNIFACIG.

Natália Tomich Paiva Miranda, UNIFACIG

Docente da UNIFACIG.

Emanuele Gama Dutra Costa, UNIFACIG

Docente da UNIFACIG.

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Publicado

2021-01-22

Edição

Seção

Ciências da Saúde