ABDÔMEN ABERTO: UM DESAFIO CONSTANTE

Autores/as

  • Sérgio Alvim Leite
  • Amanda Soares de Carvalho Barbosa
  • Larissa Alvim Mendes
  • Rafaela Ferreira Gomes

Resumen

A Bolsa de Bogotá ou Bolsa de Borráez possui baixo custo, disponibilidade imediata, flexibilidade e alta resistência, não adere a tecidos ou causa qualquer reação e sua colocação é muito rápida, além de ser um recurso eficiente para o fechamento provisório do abdômen. Quando ocorre a sepse intra-abdominal ou síndrome compartimental abdominal, decorrente de um processo infeccioso intenso, ou pelo aumento da pressão intra-abdominal, ou pelas peritonites e hemorragias, o principal método de tratamento é cirúrgico, para que haja o controle da fonte de infecção, remoção e drenagem de seus produtos. Consequentemente, para evitar mais complicações destas doenças, é utilizado, técnicas que mantém temporariamente o abdômen aberto, como a Bolsa de Bogotá. O objetivo deste trabalho é analisar os benefícios, indicações e eventuais intercorrências na utilização da técnica da Bolsa de Bogotá. A metodologia utilizada para realização deste trabalho foi por meio de revisões sistemáticas de literatura através de pesquisas obtidas na base de dados SCIELO e Google Acadêmico. Portanto, a Bolsa de Bogotá apresenta indicações muito precisas. É considerado um procedimento rápido e simples. Entretanto, o paciente pode apresentar complicações que o levam ao óbito, desencadeado por falência de vários órgãos e não decorrente diretamente da técnica.

Citas

ALMEIDA, Álvaro Dino de; SILVA, Alcino Lázaro de; GOFFI, Fábio Schmidt. Laparotomias. 4 ed. São Paulo: In: GOFFI, Fábio Schmidt (coordenador) et al. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia.Editora Atheneu, 2007. p. 456.

BORRÁEZ, Oswaldo Alfonso. Abdomen abierto: la herida más desafiante. Revista Colombiana de Cirugía, v. 23, n. 4, 2008. Disponível em: <http://www.redalyc.org/html/3555/355534482002/>. Acesso em: 30 maio 2018.

DRUMOND, Clara Fernandes; MORAIS, Lorena Ferreira; MACEDO, Marcone Oliveira Gomes; SCHUTTENBERG, Maria Eduarda Cançado; LIMA, Geraldo José de Souza. A agressiva síndrome do abdome.Rev Med Minas Gerais 2016; 26 (Supl 4): S27-S30.www.rmmg.org/exportar-pdf/1972/v26s4a08.pdf. Acesso em: 01 jun. 2018.

IÑAGUAZO S., DARWIN; MARÍA J. ASTUDILLLO A. Abdomen indicación beneficiosa? Rev. Chilena de Cirugía. Vol 61 - N° 3, Junio 2009; pág. 294-300. https://scielo.conicyt.cl/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S071840262009000300014. >. Acesso em: 31 maio 2018.

PEREIRA, Bruno monteiro Tavares; FRAGA, Gustavo Pereira. Síndrome Compartimental Abdominal. Revista PROACI, v. 9, n. 2, 2013. p. 57 – Disponível em: <http://www.cirurgiaunisa.com.br/assets/proaci--s%C3%ADndrome-compartimental.pdf>. Acesso em: 30 maio 2018.

PIO, Maria Eduarda Alves; MAGESTE, Priscila dos Santos; DA COSTA, Christine Justo; PRATTI, Amanda Ferreira; GONÇALVES, Rogério Oliveira. Principais indicações e complicações da Peritoneostomia. Revista da Escola de Ciências Médicas de Volta Redonda, v. 1, n. 1, p. 47-53, 2018. Disponível em: <http://revistas.unifoa.edu.br/index.php/cienciasmedicas/article/view/521>. Acesso em: 30 mai 2018.

RENDON, Gabriel Mejia; PEREZ, Sonia Iliana Mejia. Bolsa de Bogotá resistente en abdomen abierto. Volumen 34, Núm. 1 Enero-Marzo 2012. www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405>Acesso em: 31 maio 2018.

RIBEIRO JR, Marcelo A. F., BARROS, Emily Alves; CARVALHO, Sabrina Marques de; NASCIMENTO, ViniciusPereira; CRU­VINEL NETO José; FONSECA, Alexandre Zanchenko. Estudo comparativo de técnicas de fechamento temporário da cavidade abdominal durante o controle de danos. Rev. Col. Bras. Cir. 2016; 43(5): 368-373. www.scielo.br/pdf/rcbc/v43n5/pt_0100-6991-rcbc-43-05-00368.pd>Acesso em: 30 maio 2018.

RODRIGUES JUNIOR, Adilson Costa; NOVO, Fernando da Costa Ferreira; AROUCA, Rafael de Castro Santana; SILVA, Francisco de Salles Collet; MONTERO, Edna Frasson de Souza; UTIYAMA, Edivaldo Massazo. Abdômen aberto: experiência em uma única instituição. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 42, n. 2, p. 93-96, 2014. Disponível em: <http://www.revistadocbc.org.br/detalhes/21/abdomen-aberto--experiencia-em-uma-unica-instituicao> Acesso em: 29 maio 2018.

TORRES NETO, Juvenal da Rocha; BARRETO, Adonai Pinheiro; PRUDENTE, Ana Carolina Lisboa; DOS SANTOS,Allisson Mário; SANTIAGO, Rodrigo Rocha. Uso da peritoneostomia na sepse abdominal. Rev bras Coloproct, v. 27, n. 3, 2007. Disponível em: <https://www.sbcp.org.br/pdfs/27_3/05.pdf> Acesso em: 29 maio 2018.

ZENI, Marcelo; GIEBUROWSKI JUNIOR, Roman Leon; SILVA, Amanda Barreto da. Síndrome compartimental abdominal: rotinas do serviço de cirurgia geral do Hospital Governador Celso Ramos. Arquivos Catarinenses de Medicina. V. 39, n. 1. 2010. Disponível em: <http://www.acm.org.br/revista/pdf/artigos/793.pdf>. Acesso em: 30 maio 2018.

Publicado

2019-03-12

Número

Sección

Ciências da Saúde