ABORDAGENS MINIMAMENTE INVASIVAS DAS LESÕES DE MANCHA BRANCA
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Abstract
A cárie tem como sinal clínico inicial as manchas brancas ativas, que se apresentam
como áreas de esmalte porosas, opacas, branco-leitosas, com extensão variada,
presença ou não de rugosidades, e comumente encontradas no terço cervical. O
objetivo deste estudo é realizar uma revisão de literatura sobre abordagens
minimamente invasivas das lesões de mancha branca causadas por lesões de cárie.
A pesquisa eletrônica desta revisão de literatura foi conduzida utilizando as bases de
dados PubMed, Scielo, Google Acadêmico e literatura cinza, nos idiomas português
e inglês. Os descritores usados na busca foram “white spot lesions”, “therapy”,
“treatment”, “lesões de mancha branca”, “tratamento” e “terapia”. A combinação dos
termos MesH e livres com os operadores booleanos OR e AND também foram
utilizadas seguindo as regras de cada base de dados. As lesões de manchas
brancas são passíveis de remineralização e o cirurgião-dentista pode contar com a
utilização de técnicas não invasivas e minimamente invasivas para o tratamento. A
instrução e motivação de higiene oral é considerado o principal método preventivo
da cárie, mas existem materiais como o fosfopeptídeo de caseína, xilitol, selantes e
infiltrantes resinosos. É notável que a odontologia minimamente invasiva busca
preservar ao máximo a estrutura dental, e de acordo com os tratamentos propostos
citados nesta revisão de literatura, chega-se à conclusão que todos apresentam
pontos positivos e negativos, e a escolha do material mais apropriado para
determinado caso deve ser baseada na dentição do paciente, condição
socioeconômica, evolução da lesão, idade, indicações e contra indicações do
fabricante.