A UTILIZAÇÃO DE PRÁTICAS INTEGRATIVAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

Abstract

A medicina integrativa se desenvolveu como resultado de tentativas de explorar novas formas de trabalho conjunto entre a medicina convencional e a medicina alternativa. O surgimento da medicina integrativa (MI) e a reconfiguração dos modelos de assistência à saúde foram em grande parte o resultado de uma revolução liderada por consumidores que, por um motivo ou outro, estão desencantados com as práticas convencionais ou buscam um novo tipo de medicina que incorpore os dois tipos de cuidado, e esteja mais alinhada com uma concepção holística de saúde. O objetivo desse trabalho foi compreender como as práticas integrativas podem ser aplicadas no cotidiano da atenção primária a saúde. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo e Google Scholar, utilizando as palavras-chave: “Terapias integrativas”, “Atenção Primária a Saúde” e “Terapias integrativas and Atenção Primária a Saúde”. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: Artigos publicados no últimos 10 anos, textos em português, inglês e espanhol, Revisões e estudos de caso. Após a seleção dos artigos e análise dos dados encontrados, percebeu-se que os estímulos da OMS fizeram com que o Brasil se tornasse um país de vanguarda na utilização de métodos complementares no sistema oficial de saúde. Em 2006, foi publicada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), contemplando sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, designados pela OMS como medicina alternativa e complementar. Assim, as práticas integrativas representam uma ferramenta de grande importância na Atenção Primária a Saúde