VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA

AUSÊNCIA DE INFORMAÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS GESTANTES EM RELAÇÃO AO TEMA

Abstract

A violência obstétrica é considerada um tema recente no campo de estudo, mas o sofrimento da mulher em sua gestação vem sendo registrado em diferentes momentos históricos. A conscientização sobre a violência obstétrica é essencial para o bem-estar das mulheres durante a gravidez e parto. Estudos revelam que entre 20% e 30% das mulheres enfrentaram algum tipo de violência obstétrica, com variações entre regiões do Brasil, atingindo de 25% a 35% em áreas urbanas e economicamente desfavorecidas. Para combater isso, estratégias como campanhas de conscientização, capacitação de profissionais de saúde, inclusão do tema nos currículos escolares e disseminação de materiais educativos são fundamentais. Essas ações visam fortalecer a conscientização e prevenir casos futuros de violência obstétrica, criando ambientes mais seguros e respeitosos para as mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal. O questionamento a ser respondido: A falta de legislação específica sobre a violência obstétrica fere a existência digna da mulher? O trabalho é resultado de uma pesquisa que adotou como procedimento a análise documental, pautada em leis, no sentido amplo, projetos de leis, bem como a revisão bibliográfica nas bases de dados online, com consulta a artigos científicos e livros relacionados à temática, tendo como referencial teórico o Dossiê Violência Obstétrica. Conclui-se que a figura de uma mulher durante a cena de nascimento envolve valores que precisam ser respeitados como esclarecer procedimentos realizados pelos profissionais de saúde, avaliar cuidadosamente as práticas diária com as mulheres são fundamentais para a segurança da mulher no trabalho parto e no pós-parto.