EFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA EM MULHERES NO CLIMATÉRIO
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumen
O objetivo deste trabalho consiste em analisar estudos e literaturas que
ressaltam os impactos do treinamento de força em mulheres no período climatérico,
abordando as alterações que surgem no organismo da mulher nessa fase, como, o
desequilíbrio hormonal e seus respectivos sintomas, que geram uma certa
problemática para essa população. Para realizar essa pesquisa, foram utilizados livros
eletrônicos, trabalhos da literatura nacional e internacional. A busca foi realizada pelo
Google Acadêmico, SciELO, PubMed e outras. Um dos critérios de inclusão foi o
trabalho ter sido publicado no período de 2016 a 2023 e ter títulos condizentes com o
mesmo objetivo deste, sendo ele: avaliar como os exercícios físicos com pesos
interferem na qualidade de vida dessa população, somente 25 atendiam os critérios.
Assim, foi visto que, o treinamento de força alivia boa parte dos sintomas climatéricos,
além de exercer efeitos positivos em diversos âmbitos, sendo eles: 1. saúde
metabólica, através de mecanismos como elevação da taxa metabólica basal e a
síntese de proteínas musculares; 2. saúde física, aumentando a capacidade de
levantamento de peso, flexibilidade, resistência e consistência corporal, indicando
melhora e aumento da função muscular; 3. saúde óssea com a resistência muscular
adicional ajudando a fortalecer os ossos e articulações de forma significativa
prevenindo a osteoporose; 4. saúde cardiovascular, minimizando de forma
significativa o envelhecimento dos vasos sanguíneos, amenizando o risco de
desenvolver hipertensão arterial sistêmica e futuras doenças cardiovasculares e por
fim; 5. saúde mental, com os diversos hormônios liberados durante o treino, como a
endorfina, dopamina, serotonina, adrenalina, irisina e cortisol, e cada um possui
funções extremamente importantes para o bem-estar além de melhorar a autoestima,
auxiliar na diminuição de sintomas da ansiedade e depressão e melhora das funções
cognitivas. Sendo o ideal realizar a musculação de duas a três vezes por semana no
mínimo.
