ANALISE DA QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA NO DISTRITO DE VILA NOVA PERTENCENTE AO MUNICÍPIO DE MANHUAÇU-MG

Autores/as

  • Maria Eduarda Vieira FACIG

Resumen

A água pode ser o principal veículo de transmissão de parasitas e
microrganismos causadores de doenças nos seres humanos em algumas
localidades, tornando-se um importante elemento de risco à saúde da
população que a consome. A água considerada boa para o consumo humano
deve estar livre de contaminação química e biológica e por este motivo deve
passar por um tratamento, o que proporciona segurança e certa estética. As
doenças de veiculação hídrica são causadas principalmente por
microrganismos patogênicos de origem entérica, animal ou humana,
transmitidos basicamente pela pelas fezes de indivíduos infectados e ingeridos
na forma de água ou alimento contaminado por água poluída com fezes. Este
estudo tem por objetivo analisar os parâmetros de qualidade da água tratada
no distrito de Vila Nova, pertencente ao município de Manhuaçu em Minas
Gerais. A realização das análises microbiológica e físico-químicas (PH, Cloro e
Alcalinidade), foram realizada por metodologia específica para cada analise. Os
resultados demonstram ausência de microrganismos em todas as análises,
porém o índice de cloro em uma análise foi superior ao ideal. Quando
comparados os valores microbiológicos observados, com os valores sugeridos
pela resolução do CONAMA para potabilidade, a água de Vila Nova encontrase
própria para consumo. Em relação aos perfis da Análise Físico-química (PH,
Cloro e Alcalinidade) observou que o valor de PH e Alcalinidade encontra-se
dentro dos limites toleráveis da legislação, já um resultado encontrado para
Cloro demonstrou valor elevado de acordo com a legislação para análise físicoquímico
do CONAMA. É provável que esse resultado seja devido a uma falha
no método de análise, uma vez que o método utilizado foi baseado na
coloração da água pelo reagente ortotoluidina, mesmo método utilizado na
estação de tratamento, e esse método pode ter resultados alterados de acordo
com a luminosidade local.

Publicado

2018-08-12

Número

Sección

Gestão Ambiental