PACIENTES PORTADORES DE EPILEPSIA NA ODONTOLOGIA: REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

A odontologia está em constante evolução, abordando diversos fatores que relacionam com ela mesma, desde a doenças presentes na cavidade oral quanto a doenças sistêmicas, mesmo que algumas sejam mais abordadas do que outras, como a diabetes e a hipertensão, que são as mais recorrentes nos consultórios odontológicos. O profissional deve estar capacitado para atender qualquer tipo de paciente, mesmo que sejam pacientes mais complexos, como por exemplo o caso de pacientes portadores de epilepsia. Caso o profissional não tenha conhecimento ou confiança em realizar o procedimento, deve-se encaminhar o paciente para outro profissional qualificado, a fim de sanar o problema do paciente. O tratamento da epilepsia consiste no uso de medicamentos, porém tais medicamentos podem gerar reações adversas, tais reações que podem desencadear quadros de crises convulsivas provenientes da própria doença ou até mesmo desencadear doenças orais, que variam desde a alteração no fluxo salivar até a doenças periodontais e perdas dentais, que são de difíceis para a reabilitação devido as complicações da própria doença, que variam de traumas causados pelas crises até dificuldades para a higienização. O objetivo deste trabalho é abordar sobre a importância do diagnóstico e tratamento do paciente portador de epilepsia, tendo em vista que tal grupo enfrenta diversas dificuldades, tanto dificuldades em relação à saúde, que afeta diretamente na saúde oral, quanto em relação às dificuldades sociais. Este trabalho foi realizado através de uma revisão sistemática, em que os artigos selecionados foram obtidos através de pesquisas udando as palavras chaves, no qual não foi definido uma data limite para os artigos devido a falta de material relacionado ao tema proposto. Contudo, mostra-se necessário um maior cuidado para com os pacientes portadores de epilepsia, tendo em vista toda sua complexidade, que vai desde seu dia-a-dia até o seu atendimento no consultório odontológico.